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Entrevista com Jacqueline Emerson (Cara de Raposa) ao Movie Line

Na semana passada, Jacqueline Emerson, a nossa Cara de Raposa, concedeu uma entrevista ao Movie Line contando como foi escolhida para dar vida à personagem, a experiência como musicista e os planos para o futuro. Jacquie ainda relata como foi a sensação de interpretar uma personagem que tem uma certa relevância no primeiro livro sem sequer ter uma fala.

Confira abaixo a entrevista na íntegra traduzida pela equipe do D13:

Você amou os livros, mas também tinha uma ligação ocasional com Gary por meio de sua filha. Como aconteceu sua escolha para ser Cara de Raposa?
Claudia, a filha de Gary, contou ao pai dela que eu tinha lido os livros porque nós nos conhecíamos. Então eu fui ser entrevistada por Gary porque ele estava entrevistando crianças que tinham lido o livro. Algumas semanas depois ele me ligou e disse, “Jackie, eu realmente vejo você como Cara de Raposa – você quer vir fazer uma audição?” E eu surtei completamente. É a minha série favorita de livros de todos os tempos! Eu mataria para estar no filme! Eu dormi umas quatro horas na noite anterior, ficava me virando, me mexendo, tinha uma prova de física no dia seguinte e nem lembro, fui para a audição depois da escola. Eu estava esperando ir bem, mas não tinha certeza, mas uma semana depois Gary me ligou e falou com minha mãe e disse, “Nós realmente queremos Jackie para o papel, ainda não está confirmado, mas ela devia começar a treinar.” E eu morri. Estava muito empolgada. Eu comecei a treinar imediatamente, me exercitando e ficando definida. Lembrando que eu fiquei sabendo disso em março, e não pude falar nada até o meio de maio.

Não sei como você conseguiu!
Eu assinei um monte de acordos de silêncio, então não podia contar nada pra ninguém, e meus amigos estavam ficando muito preocupados porque eu estava faltando às aulas e malhava o tempo todo. Eles não conseguiam entender o porquê, já que eu nunca tinha malhado antes. Eu estava perdendo peso, ficando definida e musculosa, e eles estavam ficando bem preocupados comigo – era o primeiro ano então era muito estressante, eu tinha professores que me chamavam para seus escritórios e diziam, “Jackie, você está bem? Está se sentindo bem?”

O que você dizia a eles?
Eu dizia, “Oh não, estou bem. Só estou ocupada.” Eu desviava a atenção. Finalmente foi anunciado e eu ainda não tinha assinado nenhum contrato, então nem tinha certeza absoluta se seria eu. E eu contei a alguns dos meus melhores amigos, porque precisava que algumas pessoas me ajudassem a me defender do resto dos meus amigos [risos] e todos ficaram muito empolgados.

Como foi a sua primeira audição? Cara de Raposa é uma personagem incomum pois nunca sabemos seu nome e ela nem fala, então sua performance tinha que ser silenciosa.
Sim. Eles me fizeram reagir a muitas coisas – eles descreviam uma situação pra mim e diziam, “Ok, você para aqui e olha em volta, absorve e pensa na complexidade disso, mas ao mesmo tempo está com medo,” mas tudo com o rosto e sem diálogo. Foi uma audição muito incomum.

Você sempre se relacionou com Cara de Raposa quando leu os livros?
Oh sim, ela sempre foi uma das minhas personagens favoritas. Sempre fiquei intrigada por ela.

Sua inteligência é um grande elemento para a personagem e para o livro – ela é uma personagem que acrescenta muito mistério aos procedimentos dirante os Jogos.
Eu adorei isso. E eu adorei como sabíamos tão pouco sobre ela e ainda assim Katniss tinha um certo medo dela. Ela era uma das poucas pessoas no jogo que Katniss respeitava. Tem um momentoem que Katniss diz, “Talvez Cara de Raposa seja o verdadeiro inimigo aqui.” Eu achei isso interessante.

E no meio de todo o derramamento de sangue, Cara de Raposa consegue ir longe nos Jogos sem ferir as pessoas. Ela só é derrotada por ela mesma, por roubar as amoras venenosas de Peeta.
Eu acho que definitivamente é um daqueles filmes que você quer ver mais de uma vez. Eu gostei muito mais na segunda vez que vi, e ainda mais na terceira. Na quarta eu já estava, ok, entendi. [risos] Mas tem tantas camadas. Você assiste de novo e de novo e pega tantas sutilezas.

Você viu antes os lançamentos em Blu-ray. Qual é o seu extra favorito?
Para ‘O Diário dos Tributos’, todos nós ganhamos câmeras Flip e nas semanas antes da estreia nos filmamos passando tempo juntos, os mall tours, e coisas assim então é uma visão legal da gente andando junto. Também tem muitos Tributos em cena, o que foi nostálgico de assistir pra mim. É como ver um documentário do meu verão.

Seu livro do ano do verão.
Exatamente!

Esse elenco ficou bem próximo, o que acontece com essas franquias enormes com os jovens atores se unindo nas filmagens e na turnê de imprensa. Você recebeu algum conselho dos membros mais velhos do elenco que estão alguns anos à frente em suas carreiras?
Jen (Jennifer Lawrence) especialmente me deu conselhos muito bons, e ela estava lá pra mim quando eu surtava ou ficava nervosa ou confusa. Ela sempre apoiava muito, desde o começo – desde o dia em que a conheci. Ela estava lá para me ajudar, e eu gostei muito disso. Foi maravilhoso ter isso.

Seu próximo filme, Son of the South, é um independente com caras impressionantes por trás das câmeras – Spike Lee está produzindo, e seu editor frequente está dirigindo. Quando você começa e como chegou a esse projeto?
Estou muito empolgada – não tenho certeza de quando vai ser filmado ainda porque não sei se já tem orçamento completo, mas estou empolgada de fazer parte desse projeto porque é uma história muito importante. É a história de Bob Zellner, que é um ativista dos direitos civis, e estou honrada de ser parte dele. Vai ser muito divertido de trazer à vida.

Você fez uma audição com Spike Lee ou falou com ele?
Não, não fiz! Fiz uma entrevista com o diretor e falei com ele, e ele parece ótimo. Mal posso esperar para trabalhar com ele.

Você também tem uma carreira paralela como musicista, e já lançou um clipe. Além disso, você foi aceita em Stanford. Então qual é o seu plano para os próximos anos?
Vou tirar um ano de folga – é interessante, porque eu queria tirar uma folga desde o 9° ano ou do 1°, porque o ensino médio tem sido muito intenso pra mim. Eu fui para uma escola preparatória muito difícil, e também não estou preparada para já deixar minha família e sou um pouco nova para minha série. Então isso é ótimo porque realmente me deu uma desculpa para tirar um ano de folga e buscar o que eu amo por um ano no meu lado artístico que mesmo que eu já tenha feito um monte de coisas no ensino médio e era parte do teatro e coisas assim, eu não podia de fato buscar. Eu recentemente assinei com um novo agente e assinei com gerentes alguns meses atrás, então vou mesmo começar essa nova jornada. Vai ser muito divertido.

Vou dizer que fui para Berkeley, então infelizmente não posso apoiar completamente sua escolha de escola.
[risos] Você foi? Eu devia te odiar, mas não posso! Desculpe!

Mas te desejo sorte em Stanford mesmo assim! E finalmente, devo perguntar sobre um dos seus créditos mais antigos em uma banda chamada Devo 2.0.
Oh, meu Deus, sim.

Estou muito curiosa com isso. É certo descrever como uma banda cover de Devo amigável feita por crianças?
Sim! Foi maravilhoso! Eu me diverti muito. Estava no 6° ano, e foi a primeira audição de que participei. Fizemos um DVD e um monte de clipes, fizemos uma turnê de duas semanas pela Costa Leste em escolas diferentes em um ônibus de turnê, e foi muito divertido. Terminamos com uma performance na House of Blues, e aí meio que acabou. Mas eu achei que foi uma experiência ótima. Minha mãe vivia me dizendo, “Sabe, toda jornada tem um começo, um meio e um fim – e essa não é a coisa mais importante que você vai fazer.” E eu acho que esse foi provavelmente o melhor conselho que recebi na época, porque de outra forma eu poderia ter me ligado muito e presa nos meus 15 minutos de… fama. [risos] Fiquei muito feliz de ter minha mãe ali porque ela me manteve com os pés no chão, e eu me diverti bastante. É uma memória que eu sempre terei para me lembrar com carinho.

Então você era basicamente uma estrela do rock no sexto ano.
Eu sei, não é engraçado? Eu sempre esqueço disso porque foi só por um ano, e aí acabou. Mas foi uma experiência realmente ótima.

Você tocava teclado mas também cantava – isso te fazia o Mark Mothersbaugh ou o Bob Casale da Devo 2.0?
Eu acho que eu era Jerry Casale. Eu não sei – eles mudavam as partes o tempo todo, mas Jerry fez a turnê com a gente e encontramos Mark umas duas vezes.

Do que você mais se lembra sobre conhecer ou trabalhar com eles?
Sinceramente… Eu não lembro. [risos] Eu estava no sexto ano! Só o que eu sei é que me diverti muito.

As letras do Devo tem um significado diferente pra você agora que é mais velha?
Sim – completamente. Eu definitivamente tinha uma compreensão muito torta deles quando era mais nova. Eu tenho uma teoria que Devo 2.0 foi feita para provar a devolução, porque as músicas deles saiam de um monte de significado para “O mundo é belo!” Essa é a teoria que eu desenvolvi recentemente. [risos]

 

24 de agosto de 2012 às 8:00
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