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[Entrevistas] Jodie Foster entrevista Jennifer Lawrence

Dentre as seções do D13, a estreante Entrevistas é apenas uma vertente da Reportagens. Esta seção foca especificamente em entrevistas com os membros do elenco dos filmes de Jogos Vorazes e membros da produção. Aos terceiros sábados do mês, uma nova entrevista será postada aqui no D13. Caso desejar enviar algum palpite à nossa equipe quanto ao tema ou algum ator que vocês gostariam de ver aqui, enviem um e-mail para nós!

Para a estreia, foi escolhida uma inusitada entrevista de junho de 2011 com Jennifer Lawrence, na época divulgando o filme Um Novo Despertar (The Beaver), com Mel Gibson, Jodie Foster e Anton Yelchin. Ninguém menos que Jodie Foster, parceira de elenco e também diretora do filme, foi chamado para entrevistar a atriz sob o nome da revista Interview, onde foi publicada a entrevista.

Leia a entrevista abaixo:

Jodie Foster entrevista Jennifer Lawrence

Postada originalmente aqui.

É difícil dizer exatamente quando Jennifer tornou-se uma das atrizes de filmes independentes mais comentadas do mundo, mas o desempenho da garota de 20 anos, natural de Kentucky, em Inverno da Alma, de Debra Granik’s, um pequeno filme lançado no início do ano sobre uma adolescente de Ozarks que sai em busca de seu pai, um refinador de metanfetamina, é o tipo de material que constrói carreiras. Antes de Inverno da Alma, Lawrence, que começou a atuar no início da adolescência, passou três temporadas interpretando uma das filhas do protagonista da sitcom The Bill Engvall Show, enquanto foi elogiada ao interpretar uma menina de 14 anos com uma mãe prostituta no filme semiautobiográfico de Lori Petty, chamado The Poker House (2008, sem lançamento no Brasil), e ao fazer o papel de uma jovem mulher lidando com sua repentina entrada na vida adulta e sua sexualidade aflorando no tragidrama Vidas que se Cruzam, de Guilhermo Arriaga (2008). Mas seu trabalho em Inverno da Alma, retratando um personagem que é ao mesmo tempo jovem, inocente, maternal, infantil, compassivo e complicado, de maneira quase poética, marcou sua chegada e causou murmúrios sobre seu merecimento ao Oscar.

Lawrence pode ser vista a seguir estrelando junto com Mel Gibson e Jodie Foster a comédia de humor negro Um Novo Despertar, sobre um homem (Gibson) que se comunica através de um boneco de castor. Ela também foi escolhida para o elenco de X-Men: Primeira Classe, como a personagem Mística, que deve sair em junho de 2011. Foster, que também dirigiu Um Novo Despertar, recentemente falou com Lawrence, que estava em casa em Los Angeles.

JODIE FOSTER: Quando eu tinha mais ou menos a sua idade, fiz várias entrevistas para a revista Interview. Eu entrevistei Nastassja Kinski (Fevereiro de 1983) e um professor que eu conhecia (Vincent Scully, em Maio de 1981) e mais umas duas pessoas. Era sempre bem sociável. Mas as coisas mudaram um pouco.

JENNIFER LAWRENCE: Agora, quando você faz entrevistas, elas parecem um pouco com entrevistas de emprego.

FOSTER: Exatamente. (risos)

LAWRENCE: Eu peguei uma edição da Cosmopolitan outro dia que tinha dicas para entrevistas de emprego, porque eu estava pensando, “Eu preciso melhorar nas entrevistas”. O artigo era basicamente como fazer com que alguém não te odeie em 20 minutos. Todas as coisas que eles diziam para não fazer, eu pensava “Eu faço isso todo dia”.

FOSTER: Sério? Como o quê?

LAWRENCE: Bem, uma mulher perguntou se ela poderia jogar o chiclete fora na lata de lixo da sala de entrevistas. Eu nunca achei certo mascar chiclete na frente de outras pessoas, mas muitas vezes eu vou a uma reunião mascando chiclete e esqueço que estou fazendo isso. Não quero engolir porque fica no corpo por sete anos ou algo assim, então peço para jogar fora. Comecei a pensar se não é por isso que não ganho certos papeis.

FOSTER: Deve ter sido isso mesmo. (risos) Isso estava no topo da lista deles?

LAWRENCE: Bom, eles tinham exemplos diferentes de coisas a não fazer – por exemplo, uma garota deixou os óculos de sol na cabeça durante a entrevista. Eu nunca faria isso. É desrespeitoso. Mas eles também falaram sobre o que fazer quando o entrevistador pergunta sobre suas fraquezas. Muita gente diz coisas do tipo, “Oh, eu sou muito meticuloso para acabar as coisas” ou “Sou super organizado, talvez organizado demais.” E tenta transformar suas fraquezas em coisas boas. Mas assim que você faz isso, o entrevistador sabe que você está mentindo. Então eles aconselham a dizer coisas como “Sou muito ruim com organização, então estou fazendo algumas aulas para melhorar!” e coisas assim que mostrem iniciativa. Então esse artigo da Cosmo basicamente não me ajudou em nada.

FOSTER: Então quais as suas novidades? Você está se preparando para fazer algum outro filme?

LAWRENCE: Tenho várias coisas acontecendo. Estou fazendo um filme chamado A Última Casa da Rua (com Elisabeth Shue e Max Thieriot). Sempre que eu quero muito um papel, não tenho certeza sobre que fazer. Como faço o diretor saber o quão obcecada estou e como estou disposta a fazer qualquer coisa pelo filme? Por exemplo, eu queria escrever a este diretor uma carta, então escrevi a punho um bilhete. Mas então pensei, quantas pessoas estão escrevendo cartas à mão para ele? Vai parecer brega? O que eu faço? Durmo do lado de fora da casa dele até que ele me dê o papel?

FOSTER: (Risos) Isso pode assustá-lo um pouco – é como Atração Fatal (1987)

LAWRENCE: Eu sei! Faz você se sentir muito louca. É quase como “Por favor me dê o papel! Vou cozinhar um coelho!”

FOSTER: Mas acho que investir em coisas desse jeito é bom. Sempre costumávamos dizer, “Não fale mal de Larry Storch, porque Larry Storch sempre vai querer estar em seu filme.” Não sei porquê escolhemos Larry Storch de exemplo – ele era o astro do show de TV F Troop. Mas eu realmente acredito que toda vez que uma pessoa vier até você e disser “Eu gostaria de estar no seu filme” não é bom dispensá-la ou rir dela, porque se ela for apaixonada ou obstinada o suficiente, ela provavelmente achará um jeito de estar no seu filme.

LAWRENCE: Bem, é nessa parte que eu preciso de ajuda. Eu quero muito ligar para este diretor umas doze vezes.

FOSTER: Bom…Talvez não ligue para ele doze vezes.

LAWRENCE: Devo escrever uma carta para ele?

FOSTER: Com certeza escreva a carta para ele! Para todos os meus papeis mais importantes – em Os Acusados (1988) e em O Silêncio dos Inocentes (1991) – Eu realmente tive que lutar. Tive que bater em algumas portas e mandar cartas e dizer, “Eu voo para qualquer lugar para encontrar você”.

LAWRENCE: É assim que me senti com o Inverno da Alma e, é claro, Um Novo Despertar.

FOSTER: Então essa é minha grande pergunta da revista Interview para você. Quando você vai de filme em filme, você o faz com um grande plano em mente, ou é realmente só pelo que importa para você em determinado momento?

LAWRENCE: Os dois. Quero dizer, gostaria de pensar que tenho um plano, mas você não consegue realmente escolher que roteiros você vai pegar ou no que o filme vai se transformar; então eu tenho uma ideia como, “Talvez eu deva fazer algo mais leve agora”… Depois de Inverno da Alma, eu estava achando que precisava fazer algo com um orçamento maior e mais recursos. E então eu consegui Um Novo Despertar, com você, que era mais leve e maior, mas nunca algo que eu pudesse ter antecipado. Então talvez seja mais sobre o que o roteiro transmite a você e sobre qual papel está disponível em determinado momento, porque você realmente não tem o tipo de controle no qual possa fazer planos. Mas suponho que você possa ter uma ideia geral de para onde quer ir.

FOSTER: Você consegue ver algum padrão nas escolhas que tem feito e nos papeis pelos quais tem se sentido atraída?

LAWRENCE: Sim. São todos sombrios. E acredito que há algum valor artístico neles. Quando fiz Vidas Que Se Cruzam (2008), eu meio que estava passando por aquela fase de se tornar mulher, descobrindo como era ser uma, e passando pelo inferno – e era mais ou menos isso que estava acontecendo com a minha personagem no filme. E, quando li Inverno da Alma, cheguei ao ponto em que faria qualquer coisa por aquele filme, e eu fiz. Então acho que há algum tipo de padrão, mas não sei… sei que certos papeis são importantes para mim. Eu seu que realmente quero interpretá-los. Sei que posso fazer um bom trabalho. Mas nunca consigo explicar com palavras – e preciso ter uma resposta porque recebi esta pergunta.

FOSTER: Você não precisa ter uma resposta. Você pode simplesmente dizer, “Eu não sei”.

LAWRENCE: Mas daí parece que foi acidente, e nada disso foi acidente… Só não quero desapontar as pessoas. Se as pessoas olham Inverno da Alma e querem saber mais sobre o motivo pelo qual eu faço minhas escolhas e eu digo “Eu não sei…” então eles pensarão “Ok. Você é uma idiota.” (risos de Foster) Talvez eu devesse apenas dizer, “Eu vou saber daqui a dez anos”.

FOSTER: Anthony Hopkins é o cara do “Eu não sei”. É maravilhoso para mim. Ele está sempre fingindo que não sabe – que ele simplesmente aparece e faz todas essas coisas. E eu acredito que em parte isso é verdade para ele. Eu acho que existe alguma coisa no fato de ser curioso sobre suas escolhas, mas sem ir longe demais, porque isso o afasta da descoberta. Às vezes, você realmente não entende porque algo é tão importante para você até que você está na metade do filme – ou mesmo talvez até que já tenha acabado o filme.

LAWRENCE: Ou até você ver o filme pronto, que foi o caso para mim com o Inverno da Alma.

FOSTER: Deus, eu amo esse filme. É um filme tão lindo. Eu amo o fato de que não há essa grande trama – que simplesmente permite que a vida dessa personagem se desenrole em frente às câmeras.

LAWRENCE: Foi o que eu amei sobre ele também. Então tivemos todas essas críticas que eram “Bem, não há muita história. Parece mais com um vídeo caseiro deprimente.” Ou algo do tipo.

FOSTER: Mas essa é a vida…

LAWRENCE: Sim! Obrigada! Alguém está gravando nossa conversa?

FOSTER: Eu não sei. Acho que eles foram embora. Podemos dizer qualquer coisa agora e eles não saberão até olharem a transcrição.

LAWRENCE: Então agora mesmo eu poderia dizer a todos no mundo que você tentou me oferecer drogas?

FOSTER: Te oferecer drogas? (risos) Meu Deus. Parece tão 1971.

LAWRENCE: Eu tenho uma alma velha (risos) Não sei nenhuma gíria, então tenho que tirar de filmes.

FOSTER: Na verdade estou ansiosa para todos os The Beaverjokes.

LAWRENCE: Ninguém vai esquecer esse título. (o título original de Um Novo Despertar é The Beaver que significa O Castor) Um amigo meu falou “Todo mundo vai querer ver Mel Gibson correndo por aí com a parte de cima de um castor nas calças.” Ponto final. Caso encerrado.

19 de janeiro de 2013 às 20:30
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