Veja o primeiro pôster de “A Esperança – Parte 1”!

A Lionsgate divulgou hoje o teaser-poster de A Esperança – Parte 1 nas redes sociais de Jogos Vorazes administradas pela produtora. O cartaz mostra uma versão do tordo da capa do terceiro livro da série.

Além do pôster, também foi disponibilizada online uma reportagem da Variety na qual o repórter de cinema Dave McNary entrevista os executivos da Lionsgate e consegue um interessantíssimo material, incluindo uma estimativa de US$250 milhões para o orçamento de ambos os filmes baseados em A Esperança. O orçamento de Jogos Vorazes foi de US$75 milhões, e Em Chamas, US$150.

Confira abaixo a reportagem, já traduzida pela equipe do D13:

Lionsgate impulsionando “A Esperança” para a bilheteria de “Homem de Ferro 3”

Marketeiros do estúdio posicionam as sequências de “Jogos Vorazes” em uma bilheteria ainda maior

Para a Lionsgate, os dois primeiros filmes de “Jogos Vorazes” se provaram uma mina de ouro em transformação, acumulando cerca de 1,6 bilhão de dólares nas vendas mundiais de ingressos e deixando para trás os dias de companhia de sobras. “Jogos Vorazes: Em Chamas” responde por quase 900 milhões desse total, mas a Lionsgate mira ainda mais longe com suas duas últimas partes. Ambos filmes de “A Esperança” continuam a ser filmados simultaneamente em Atlanta – com um custo de mais de 250 milhões de dólares – e a companhia já está mapeando seu plano de marketing para os dois filmes no seu quartel-general em Santa Monica.

“Quando começamos, decidimos ver tudo como um grande filme de oito horas de duração,” comenta Tim Palen, o arquiteto do marketing da Lionsgate. “Do contrário, seria meio cansativo fazer uma nova campanha para cada filme.”

Palen admite que se espera mais dos dois filmes de “A Esperança” do que dos dois primeiros – mesmo que a bilheteria estrangeira tenha subido mais de 50% (de 283 para 450 milhões de dólares) da primeira para a segunda parte.

“Grande parte do segundo filme foi para aumentar a franquia, e o maior potencial era internacional,” ele diz. “Fizemos uma grande apresentação para os distribuidores em Cannes, e fizemos seis premières fora dos EUA. E ainda temos espaço para crescer. Chegamos aos números domésticos de ‘Homem de Ferro’, mas podemos ir melhor internacionalmente.”

“A Esperança: Parte 1”, que chega aos cinemas em 21 de novembro, se passa em um lugar bem diferentes do mundo de Suzanne Collins nos dois primeiros livros – e nos dois primeiros filmes onde a Katniss Everdeen de Jennifer Lawrence luta em duas versões dos gladiatórios Jogos Vorazes. No próximo filme, Katniss se tornar a garota propaganda de uma imensa rebelião em um mundo à margem de uma guerra.

Em seus materiais promocionais, Palen usou a icônica imagem do tordo das capas dos livros de “Jogos Vorazes” para o primeiro filme como símbolo de liberdade e para o segundo com o broche em chamas. Na terceira imagem, o pássaro está se libertando e começando a voar – lembrando aos fãs o que eles gostaram nos dois primeiros filmes e dando dicas do que vem a seguir.

O diretor Francis Lawrence terminou “Em Chamas” com uma tomada mostrando uma faísca nos olhos de Lawrence, seguida do logo do tordo rebelde. “Foi uma ótima forma de sair de um para o próximo eloquente e elegantemente,” comenta Palen.

Haverá revelações da campanha em maio no Festival de Cinema de Cannes e em julho na Comic-Con. Até lá, a Lionsgate está tentando manter os detalhes escondidos, apesar de o diretor Lawrence dizer que os dois próximos filmes acontecerão em um Panem tão deteriorado que será quase irreconhecível.

“Iremos a novos lugares,” promete Lawrence. “Ninguém foi ao Distrito 13, e não fomos realmente a muitos lugares da Capital, então criar isso é que é divertido.”

“Em Chamas” foi um enorme sucesso, arrecadando 25% a mais do que “Jogos Vorazes” com Lawrence substituindo Gary Ross, diretor do primeiro filme. O mais recente permitiu que a Lionsgate ficasse em quinto lugar entre os estúdios na bilheteria norte-americana de 2013, pelo segundo ano seguido superando Fox e Paramount.

A última cena de “Em Chamas” – Katniss lançando uma flecha em direção ao domo gladiatório – é seguida da promessa de um levante massivo no próximo filme.

“Desde que Luke Skywalker atirou na Estrela da Morte, ninguém teve esse tipo de impacto em um filme de franquia,” afirma o presidente de produção da Lionsgate Erik Feig. “O que eu realmente adoro de como (Lawrence, de 23 anos) interpreta a personagem é que Katniss é maior do que a vida e ainda assim ela tem suas emoções de uma maneira que nos relacionamos muito bem. Ela não é nenhuma superheroína – ela é totalmente humana em face a condições extremas – e ela as encara com uma mentalidade que todos gostaríamos de ter.”

A produtora Nina Jacobson adiciona que tematicamente, o filme atinge o ponto certo com o público. “Eu estava lendo um artigo do The New York Times no set sobre a desigualdade econômica e isso me fez sentir como se estivéssemos nos tornando cada vez mais parecidos com Panem, ano a ano,” ela afirma. “As semelhanças são incríveis.”

A decisão do estúdio de dividir “A Esperança” em dois filmes no meio de 2012 (com a benção de Collins), seguiu o caminho traçado pela Warner, que fez dois filmes com o último dos sete livros de Harry Potter, e pela Summit com o quarto e último romance de “Crepúsculo”, supervisionado por Feig.

O presidente de produção diz que faz sentido ir o mais rápido possível, com o último filme, previsto para novembro de 2015. “É sempre quase como pular de um precipício, mas gosto de ter esse objetivo definido,” comenta Feig. “Aqui está uma data – é quando o filme estará nos cinemas. Quando não se tem, há uma vaga nuvem existencial sobre ele, então uma data de lançamento torna a teoria real.”

A Lionsgate até reservou o imenso Aeroporto Templehof de Berlim – construído em 1927, reconstruído pelos nazistas como símbolo de supremacia, e fechado seis anos atrás – e imensos complexos de apartamentos perto de Paris para filmar cenas de batalha. Feig conta que parte da inspiração veio de “Nascido Para Matar” de Stanley Kubrick, seu relato cinematográfico da Ofensiva do Tet de 1968 no Vietnã.

“Kubrick filmou o cerco a Londres,” comenta Feig. “De uma maneira estranha, adoramos a ideia de expansão urbana. Então nós procuramos prédios grandes que estão por aí há muito tempo. Ficávamos voltando a filmes clássicos de guerra, e começamos a pensar a procurar na Europa.”

O produtor Jon Kilik diz que os filmes de “A Esperança” significam que a Lionsgate está passando para o próximo nível. “Estamos tentando criar a realidade de um futuro enraizado no passado,” ele observa, acrescentando que filmar no Havaí para “Em Chamas” acrescentou ao aspecto do filme. “Essas locações são extra-especiais, e é um grande esforço financeiro para eles,” diz Kilik. Mas não se a última flecha acertar a bilheteria em cheio.

E assim começa a divulgação de A Esperança! Espera-se que o primeiro trailer da Parte 1 estreie em abril ou, no mais tardar, em maio, portanto continue de olho no D13 para novidades e siga-nos no Twitter.