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[Reportagens] Gary Ross e Suzanne Collins falam sobre o roteiro e o elenco de Jogos Vorazes

Como o Distrito 13 está começando apenas agora, achamos importante trazer para vocês um histórico com as informações importantes que saíram sobre a série antes do lançamento do site, como a gente prometeu nesse post.

Como estamos priorizando as notícias sobre o filme enquanto estruturamos a equipe do site e elaboramos o conteúdo, preparamos a tradução de algumas reportagens falando sobre a produção e trazendo comentários importante da equipe, principalmente do diretor Gary Ross e da autora e produtora Suzanne Collins.

Vamos começar com  matéria publicada na EW no dia 7 de abril, uma entrevista com o diretor e a autora falando sobre os principais desafios do roteiro e da escolha do elenco. É um texto essencial para entendermos qual vai ser a abordagem que veremos no filme e o porque de Jennifer Lawrence, Josh Hutcherson e Liam Hemsworth terem sido escolhidos. Confira a tradução abaixo:

Time de Jogos Vorazes fala: autora Suzanne Collins e diretor Gary Ross falam sobre sua lealdade um ao outro, e seus atores

A autora do best seller Jogos Vorazes Suzanne Collins e o diretor Gary Ross sempre acharam que se respeitariam bem o suficiente. Ross era um fã fervoroso da trilogia de sucesso dela; Collins realmente gostou de seus filmes anteriores (Seabiscuit, Pleasantville). O que eles não previram foi o quanto os dois instantaneamente confiariam da visão um do outro, a ponto de os dois logo se encontrarem para sessões de escrita de roteiro passando e muito da meia noite. Nessa conversa exclusiva com a EW, eles descrevem a alegria de se tornarem inesperados colaboradores tão intensos por cada aspecto da pré-produção – e isso inclui elenco. Para todos os fãs que uivaram de ódio e temor sobre os recentes anúncios de elenco, Ross e Collins insistem que encontraram as pessoas perfeitas para dar vida a Katniss (Jennifer Lawrence), Peeta (Josh Hutcherson), e Gale (Liam Hemsworth). Eles protegem os atores, assim como um ao outro. (Nota: alerta de SPOILER – detalhes importantes do roteiro são discutidos abaixo!)

ENTERTAINMENT WEEKLY: Suzanne, você sabia que tipo de papel você queria ter nesse filme?
SUZANNE COLLINS: No começo, eu me vinculei como roteirista principal. Eu estava escrevendo o terceiro livro e havia muito segredo em volta disso e ninguém podia saber como terminava. Mas eu sabia que se o roteiro começasse errado, poderia terminar com algo que nunca alcançaria os eventos do terceiro livro. E como eu não podia revelar informações para a equipe do filme, eu queria estar por perto para ficar de olho nisso. Depois de tudo, não sabia mais o que faria.

Muitos autores escolhem, ou são encorajados, a se afastar lentamente enquanto seu livro faz a jornada rumo à tela. Quando você percebeu que isso seria uma colaboração genuína sua com o Gary?
SC: É muito mais fácil se afastar e se retirar desse tipo de processo do que se manter nele. Gary parecia um cara bem legal e ele fez esses filmes ótimos, mas não nos conhecíamos. E então ele finalmente me mandou seu rascunho de roteiro, e eu pensei, “Oh, meu Deus, ele achou o arco emocional para a história!” Até esse ponto, não tínhamos realmente colocado isso no roteiro. Então eu fui a Los Angeles, mas mesmo aí, só depois de nos sentarmos e começarmos a escrever juntos que eu embarquei de vez.

O que ficou faltando nos rascunhos iniciais?
SC: Quando eu vi o desenvolvimento do roteiro, havia um rascunho que eu fiz condensando o livro – o que podia ser cortado dele, e então preenchido com histórias secundárias. Porque no filme, temos a habilidade de sair da cabeça de Katniss. A única coisa que eu nunca tive a oportunidade de ver claramente não era “O que é a questão dramática?” Porque a questão dramática é bem direta: Ela vai sobreviver? Mas o ponto é o arco emocional que existe entre Katniss e Peeta. Eu vi no rascunho de Gary que era a primeira vez que isso tinha sido feito com sucesso como um arco completo. Sem isso você tem um filme, tem uma história, mas arrisca perder o tipo de impacto emocional que o filme pode ter. E eu pensei, “Bem, se eles me querem dentro, eu tenho que ir. Eu vejo tudo funcionando agora! Agora eles me pegaram e não há como sair. Porque eu quero estar dentro.”

Gary, o que você acha que pode trazer ao roteiro?
GARY ROSS: Suzanne e o roteirista Billy Ray tinham feito um trabalho maravilhoso, mas eu disse ao Billy quando comecei – e ele também é diretor e um dos bons – que eu teria que colocar isso com a minha própria voz. E eu queria voltar o mais próximo possível da essência do livro e desse arco emocional. Entrar na pele de Katniss e entender como ela cresce, principalmente nesse relacionamento dela com Peeta. Eu precisava de argila fresca para isso. E então quado o rascunho estava feito e eu me encontrei com Suzanne, foi um processo muito espontâneo. Foi como…
SC: Foi meio louco! E eu digo isso de uma boa maneira. Eu tenho um grande histórico de TV, e tenho muitas horas contadas em várias salas de autores durante os anos. Há esse certo período de ajustes em que vocês descobrem se são compatíveis. Mas o que houve com Gary, foi quase instantâneo.
GR: Eu acho que talvez discutimos por 15 minutos, e então instantaneamente mudamos para escrever juntos sem emendas. Ela escrevia uma linha e eu a próxima e antes de percebermos, tínhamos uma cena de diálogo. E então ficamos os dois muito empolgados em fazer isso. Esses são personagens e um mundo completamente inventados por ela.. Às vezes trabalhamos em uma cena juntos e eu quase tenho uma sensação estranha porque os personagens sobre os quais falamos são os que ela criou. Eu realmente não tive uma verdadeira parceira de escrita desde Anne Spielberg em Big, e eu sinto que encontramos essa incrível eletricidade colaborativa outra vez.

Quão revigorante foi isso para você Suzanne depois de tantos anos escrevendo sozinha?
SC: Foi ótimo, porque tendo passado anos em salas de TV, eu estava acostumada a escrever com colaboradores, e se você lida bem com as pessoas é muito divertido. Mas com os livros, tem sido apenas eu falando comigo. E eu sou tediosa depois de um tempo. [risos]
GR: E então realmente evoluiu para alem da escrita, porque Suzanne é muito ágil e astuta com a produção. Ela tem muita sofisticação sobre o processo de criação de filmes que não é apenas da perspectiva de um autor. Então temos discussões sobre figurino, cenário, falamos sobre elenco.

Cada pedaço de novidade no elenco rende verdadeiros rugidos dos fãs. Como vocês dois estão lidando com isso? Vocês esperavam tamanha revolta?
SC: Sempre que você lê um livro e se liga aos personagens, para mim é sempre um choque quando sai da página para a tela e não é exatamente o que estava na minha cabeça ou o que eu imaginava que seria. Então sempre há esse período de ajuste. Mas eu acho que nos sentimos tão sólidos sobre nossas escolhas de elenco, e tão empolgados que escolhemos esses três jovens nesses papéis, que não há nada que possa ofuscar isso.
GR: Eu realmente concordo com Suzanne que é maravilhoso as pessoas terem uma imagem tão vívida de Katniss, Peeta e Gale e que elas se agarrem a isso com tanta força. Mas Suzanne e eu temos a vantagem de ter visto a audição desse pessoal para esses papéis, e eu nunca julgaria nenhum papel ou nenhum ator até ter visto a performance.
SC: E você sabe que as pessoas podem se sentir mal por, digamos, a cor do cabelo de um ator ou talvez o físico, mas eu digo: Se o Josh fosse roxo brilhante e tivesse asas de dois metros e fizesse aquela audição, eu diria, “Escolha ele! Podemos dar um jeito nas asas.” Ele foi tão bom assim. Esse papel é muito importante para ter um garoto que consiga usar a linguagem. É assim que Peeta navega o mundo, esse é o dom dele, e Josh foi quem pode dar vida a isso de uma maneira tão real e natural.
GR: Eu lembro que Suzanne estava na sala no dia em que Josh veio e leu pela primeira vez. Depois da leitura, olhamos um para o outro, nem precisávamos dizer nada, porque nós dois pensamos, “Uau, é isso.” Literalmente ele saiu da sala e nós comemoramos.
SC: Foi mesmo. Nem dissemos nada. Só viramos um para o outro e comemoramos. E as pessoas devem saber que é claro que estamos tomando o maior cuidado na escalação desses personagens. Não é arbitrário. É da maior importância para nós conseguir os atores que podem trazer melhor esses personagens à vida na tela. Cada uma dessas crianças conseguiu esses papéis por virtude das audições deles. Esses três? Todos foram nossas primeiras opções.
GR: Vimos Liam e Josh Hutcherson serem Gale e Peeta, respectivamente.
SC: E também tivemos o luxo de vê-los atuar com Jen. Então temos um outro nível que é a química entre os personagens. Podemos dizer que está lá mas você terá que ver com seus próprios olhos.

Alguns leitores expressaram verdadeira frustração que atores brancos foram escolhidos para os papéis de Katniss e Gale, que eles acharam que claramente foram descritos como bi-raciais no livro. Você compreende ou compartilha de alguma parte disso, Suzanne?
SC: Eles não eram para ser particularmente bi-raciais. É um período do tempo em que centenas de anos se passaram desde agora. Houve muitas misturas étnicas. Mas eu acho que os descrevi com cabelo escuro, olhos cinzas, e uma pele meio morena. Sabe, temos cabelo e maquiagem. Mas há alguns personagens no livro que são descritos mais especificamente.
GR: Thresh e Rue.
SC: Eles são afro-americanos.

Então esses papéis vão para atores negros?
GR: Thresh e Rue serão afro-americanos. É uma cultura multi-racial e o filme vai refletir isso. Mas eu acho que Suzanne não viu uma etnia específica para Gale e Katniss quando escreveu, e isso é algo sobre o qual conversamos bastante. Ela foi muito específica sobre as qualidades que esses personagens tem e quem eles são como pessoas. Tendo visto Josh e Liam e Jen interpretarem esses papéis, isso é o mais importante. Eles são muito como os personagens para nós.

Suzanne, você sabe quanto tempo planeja passar no set nesse verão?
GR: Muito! [risos] Oh, Suzanne, você quer responder isso?
SC: Viu, ele está me revisando agora. Eu espero ir e voltar entre o set e minha casa por grande parte da produção. Eu definitivamente quero estar lá para o começo das gravações, se alguém tiver perguntas sobre seu personagem. Às vezes para o autor, o dia no set começa e não há muito a se fazer alem de passear pela mesa de criação de artefatos e comer bobagens. Mas definitivamente há sequências que eu preciso estar lá para ver as filmagens.

Quais sequências você está mais empolgada para ver?
SC: Preciso ver o fogo. Preciso ver o derramamento de sangue na Cornucópia. Tenho que ver a morte da Rue. Há algumas cenas na caverna com Peeta e Katniss. Agora vou pensar em tudo e vou acabar escolhendo todas as cenas. É tudo empolgante demais para perder.

23 de abril de 2011 às 15:00
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Comentários
  1. Tenho certeza que tudo isso vai sair esplendido!
    Vai ser um filme que tenha mesmo a cara do livro!!!
    E mesmo aqueles , como eu, que já leu os 3 livros da saga, vão ficar ansiosos e nervosos pra saber o final de novo! kkkkkkk
    Confio muito nesses dois! E que não vou me arrepender de assistir o filme!

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