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The Hollywood Reporter divulga crítica a Jogos Vorazes!

Em sua crítica para Jogos Vorazes, o The Hollywood Reporter elogia o roteiro de Billy Ray (que fez o primeiro rascunho), de Suzanne Collins e Gary Ross, autora da trilogia e diretor do filme, respectivamente. Eles “salientam o lado fascista político da história, apontando as manipulações microgeridas do público e os próprios jogos ao mesmo tempo, sugerindo que os reality shows contemporâneos e concursos televisivos diferem dessa extravagância apenas por sua menor taxa de mortalidade.”

A crítica revela que as cenas que exigem efeitos visuais são curtas, enquanto as maquiagens e cenários são um “tumulto de imaginação concebidos para evocar um nível de alta decadência comparável ao da Roma de Nero ou Paris de Luís XVI”. Além dos elogios ao elenco, o autor da crítica fala que um pouco mais de “propulsão musical” no final do filme “teria ajudado o sumo das coisas”.

Confira a crítica traduzida pelo D13:

A flecha atinge um círculo externo do alvo, em Jogos Vorazes, uma adaptação amplamente fiel do monstruoso best-seller jovem-adulto de Suzanne Collins que poderia ter usado uma maior quantidade de sangue em mais maneiras do que uma. Conforme foi descoberta no filme Inverno da Alma, Jennifer Lawrence ancora esta elaboração futurista e politizada de “The Most Dangerous Game” com gravidade impressionante e presença, enquanto o diretor Gary Ross consegue levar bastante do que importa no livro para a tela para satisfazer as suas legiões de fãs no mundo inteiro. Este lançamento da Lionsgate está sendo posicionado como o mais interessante para o público adolescente desde Crepúsculo, e não há nenhuma razão para acreditar que os resultados de bilheteria não vão pousar aproximadamente nisso.

Publicado em 2008, Jogos Vorazes marcou o início de uma trilogia, completada por Em Chamas e A Esperança, que vendeu na sua totalidade mais de 26 milhões de cópias, com muito mais para vir, agora que o filme chegou. Um gigante fim de semana de estreia a partir de 23 de março, o que está garantido, sem dúvida irá disparar uma luz verde para a segunda parcela da série nos cinemas, para a qual os três atores principais já estão mantidos.

Uma peça de ficção especulativa sobre uma caçadora perita de 16 anos que se torna uma dos 24 adolescentes que vão competir em um espetáculo anual de combate televisionado do qual apenas um sairá vivo, o conto de Collins arranca ao longo das páginas com ímpeto incansável ao gerar suspense legítimo e um forte interesse enraizado nos recursos de sua heroína. Assim, visualmente vívidos estão os episódios do livro que você pode praticamente retratar uma versão cinematográfica enquanto o lê, o que significa que teria sido insensato para qualquer equipe de filmagem desviar isso para longe da fonte.

Com Collins a bordo tanto como produtora executiva quanto como co-roteirista, havia pouca chance disso, por isso é mais uma questão de ênfase e entusiasmo cinematográfico. Ross, Collins e o terceiro escritor Billy Ray salientaram o lado fascista político da história, apontando as manipulações microgeridas do público e os próprios jogos ao mesmo tempo, sugerindo que os reality shows contemporâneos e concursos televisivos diferem dessa extravagância apenas por sua menor taxa de mortalidade.

Quanto ao espetáculo visual, não há o suficiente, mas, junto com isso, um sentimento de ser um pouco enganado, as filmagens de longa distância de paisagens gigantescas, um trem rápido deslizando brilhantemente pelo país, de grandes multidões se reunindo para ver os gladiadores deste ano antes de partirem para matarem uns aos outros, das chamas decorativas que emanam dos trajes dos protagonistas enquanto o par é apresentado ao público pela primeira vez – todas são cenas um pouco curtas, como se mais exposição fosse revelá-los como um nível abaixo de primeira linha. Por outro lado, os figurinos e maquiagem são um tumulto de imaginação concebidos para evocar um nível de alta decadência comparável ao da Roma de Nero ou Paris de Luís XVI.

Mais notório de tudo, no entanto, é a ausência no filme do instinto de caça. O romance transmitia uma inebriante sensação de cheiro de sangue, da vida de caça ilegal de Katniss Everdeen compensando em técnicas de sobrevivência que, desde o início, fazem dela a aposta favorita para ganhar a 74º edição dos Jogos Vorazes. Embora presente, este elemento crítico é desnatado ao longo da tela, reduzindo o sentido de cálculos mentais da heroína, bem como a intensidade de seus problemas físicos e confrontos. Percebe-se que os cineastas queriam evitar exibir muita caça na tela, por medo de ofender certas sensibilidades; estilisticamente, ansiamos por expressividade visceral, digamos, de Walter Hill, em seu auge. É também claro que a necessidade de uma classificação PG-13 ditou moderação; um filme com precisão retratando os acontecimentos do livro, certamente carregaria um R.

Dito isto, Jogos Vorazes tem essa estrutura narrativa forte, construído em movimento para frente e uma convincente personagem central que não pode dar muito errado. Desde o início, é fácil aceitar um futuro na América do Norte, uma vez dizimada pela guerra e agora chamada Panem, dividida em 12 distritos mantidos sob um controle rígido por um governo todo-poderoso centralizado em uma Capital incrivelmente modernista.

Katniss, personificada por Lawrence como se poderia imaginá-la do romance, vive no longínquo Distrito 12, a pobre região mineira que só pode ter sido a Appalachia em épocas anteriores (na verdade, o filme foi filmado na Carolina do Norte). Como todos os outros adolescentes, ela é anualmente inscrita na Colheita, em que um garoto e uma garota de cada distrito são escolhidos por sorteio para competir em um concurso assassino projetado tanto para o seu simbolismo político e valor de intoxicação pública. Quando o nome de sua querida irmã pequena é escandalosamente chamado, Katniss, certeira com arco e flecha, se voluntaria para assumir seu lugar como a tributo do distrito, ao lado de Peeta Mellark (Josh Hutcherson), um garoto tímido e aparentemente doce com olhos para Katniss. Sua alma gêmea estilo modelo, Gale (Liam Hemsworth), é deixado para trás.

O restante da primeira hora detalha a preparação dos competidores para os jogos. Isso envolve a limpeza, polimento e equipagem (um pouco como o que acontece com os visitantes na chegada em O Mágico de Oz), treinamento de luta ao lado de colegas combatentes, alimentação abundante, conselhos táticos do frequentemente embriagado Haymitch (Woody Harrelson), vencedor há muito tempo do Distrito 12 e uma entrevista pública realizada pelo bombástico apresentador de TV Caesar Flickerman (Stanley Tucci), um homem tão hábil em tocar seus convidados que ele consegue que Peeta confesse sua adoração pela desavisada Katniss. Enfeitado com um balão escovado de cabelo azul arrematado por um coque gigante, Tucci tem uma ajuda com este personagem divertido, que serve para enquadrar a brutalidade para vir como entretenimento, acentuando seus melodramas pessoais.

Uma vez lançados na “arena,” um trecho topograficamente variado de selva, os tributos fazem o que for preciso para sobreviver. Muito poucos são abatidos no início da corrida louca para as armas e suprimentos. Por sua parte, Katniss acelera para o interior, onde ela dorme fora de vista nas árvores antes do “Idealizador,” Seneca (Wes Bentley), expeli-la com um incêndio. O filme vai mais longe do que o livro para ilustrar quão onipotentes os controladores de estúdio podem ser manipulando a ação como quiserem, de forma que eles sentem que irão criar uma melhor televisão e, no negócio, agradar o seu presidente todo-poderoso (Donald Sutherland), que não aceitará nenhum sinal de resistência ou rebelião.

E, ainda, isso é o que acontece quando a participante mais jovem e doce dos jogos, Rue (Amandla Stenberg), após a ligação com Katniss, é abruptamente morta. Tudo o que acontece em campo é capturado por inúmeras câmeras escondidas (Ross e o diretor de fotografia Tom Stern alternam entre as exuberantes, filmagens constantes para a cobertura “objetiva” e um agitado estilo à mão para filmagem verdadeira no local), e a morte de Rue inflama a instabilidade em seu distrito de classe operária. Mas isso representa um mero prelúdio para o que Katniss retira no clímax engenhoso, que perturba o presidente já desconfiado e ordenadamente prepara o palco para a agitação política das sequências.

Uma área crucial em que o filme fica muito aquém do livro é o aspecto charada, como Katniss experimenta, de seu “romance” com Peeta. Sem sua narrativa interior e deliberada encenação uma vez que ela se alia com seu colega de grupo do Distrito 12, as gradações de sua ambivalência e aceitação são suavizadas para o ponto de brandura. A história da sobrevivência mantém a sua vitalidade, mas o que está embaixo é atrofiado.

No centro das coisas na maioria das vezes, Lawrence permanece compelindo todo o caminho. Como em Inverno da Alma, ela está na tela sozinha, ou quase isso, um grande negócio, e ela prende a atenção inconscientemente, sem pedir atenção ou até mesmo fazendo muito mais do que a tarefa à mão. Lawrence é uma daquelas artistas que a câmera ama; altera sua aparência em diferentes cenas e filmagens – persistente gordura de bebê aparece aqui, ela se assemelha a uma Cleópatra lá – e ela pode transmitir muito fazendo pouco. Uma atriz de cinema ideal.

Os garotos à disposição não podem chegar até seus padrões e, enquanto Harrelson tem seus momentos, o combustível de Haymitch tem sido bastante limpo a partir do livro. Fazendo uma impressão decisiva aqui está Lenny Kravitz, que provavelmente irá colocar em campo mais ofertas para atuar depois de seu tão carismático estilista de Katniss, Cinna (alguns personagens têm nomes romanos).

Os valores de produção são amplos, se não pródigos. A trilha sonora, uma pareceria entre o compositor James Newton Howard e produtor executivo de música T Bone Burnett, apresentam uma intrigante mistura de sabores regionais e atmosféricos (a música título final de Taylor Swift se engaja em uma primeira escuta), embora mais propulsão musical teria ajudado o sumo das coisas no final.

21 de março de 2012 às 11:00
1
Comentários
  1. Lucas disse:

    OHH MY GOSH, daqui a pouco é a minha sessão *————*

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