TOP 13: o que nos marcou e deixará saudade em Jogos Vorazes

Em janeiro de 2012, demos início à tradição mensal de, aos dias 13, ir ao ar uma lista com treze tópicos diferentes falando sobre diversos aspectos do mundo de Jogos Vorazes. Dos principais choques da série a possíveis arenas, passando por presentes de natal e músicas, o TOP 13 do D13 era, para muitos, um dos momentos mais esperados do mês. Assim como esperamos que vocês tenham adorado, nós do site nos divertimos muito pensando nos temas e em cada um dos tópicos.

No entanto, como todas as narrativas chegam ao fim, chegou a hora das nossas listas também encerarem seu ciclo. Queremos agradecer a cada um de vocês que nos acompanhou durante esses quatro (sim!) anos. Nem sempre a jornada foi regular, mas certamente foi espetacular. 😉

Claro que não iremos “deixa-los” sem um último TOP13! E ele é um dos mais sentimentais que fizemos, uma vez que vamos, em treze tópicos, falar das coisas boas que a série nos trouxe e aquelas que nos deixarão saudade. Com vocês, a última edição – TOP 13: o que nos marcou e deixará saudade em Jogos Vorazes.

E que a sorte sempre esteja ao nosso favor!

13. Katniss e diversas personagens femininas

Desde que Katniss apareceu nas telonas, em 2012, uma revolução vem acontecendo, ainda que aos poucos, no mundo do entretenimento. Cada vez mais protagonistas mulheres têm aparecido em livros e filmes, o que certamente tem ajudado na constante luta feminina por espaço e representatividade. É importante dizer que mais e mais têm sido vistas personagem principais fortes, com caráter e não apenas uma figura bonitinha nos cinemas. Ainda que muitas coisas ainda precisem mudar, o primeiro passo foi dado e, mesmo que Katniss não tenha sido exatamente a primeira, é ela quem tem ajudado a dar um impulso maior na questão. Certamente várias das declarações de Jennifer Lawrence, a atriz que a interpreta, também contribuíram bastante.

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13 de janeiro de 2016 às 21:00

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Leia o que o D13 achou de “A Esperança: O Final”

O último volume da série Jogos Vorazes já está nos cinemas, marcando o fim da série. A Esperança: O Final dividiu os críticos especializados, embora todos afirmem que o último filme mantenha o legado da franquia.

Por fim, chegou a vez de a equipe do D13 comentar o que achamos do filme:

Guilherme Guerra

De 2011 para cá, minha vida mudou e, com ela, meus gostos. Ainda assim, a série Jogos Vorazes continua como uma paixão minha: Mockingjay (A Esperança) segue sendo um final arrebatador realizado sob ótima condução (e menosprezado pelos próprios fãs), e o filme Jogos Vorazes entra no meu rol das melhores ficções-científicas do cinema (desta vez, os fãs debocham da funcional shaky-cam e do figurino satirizante). Se o primeiro filme possui uma potência crítica em cada cena, as super-produções seguintes conseguiram a proeza de, filme após filme, se distanciar do material original, mesmo que os roteiros tenham cada vez mais copiado diálogos e sequências dos livros em que foram baseados. Atribuo a isso, portanto, o fracasso de A Esperança: O Final em adaptar para as telonas o livro escrito por Suzanne Collins.

Não pretendo me demorar muito na questão da divisão do último livro, mas preciso frisar: ao dividir em dois filmes A Esperança, os executivos da Lionsgate deixaram claras a intenção em lucrar a partir dos filmes – e isso não é errado, a menos que o material tenha de ser alterado para isso, e é o que vimos ao longo dos anos. Mais e mais, os filmes foram se adaptando ao gosto de um público ansioso por conflitos amorosos e armas sendo disparadas (e, novamente, isso não é de todo ruim), mas sem retomar as questões trazidas principalmente pelo último livro: não há heróis na guerra (e, se os há, Katniss nunca o foi, viu, Paris Filmes?), a imagem de propaganda como forma de choque e portanto poder sobre os cidadãos, a violência despropositada (algozes não precisam de intenções para justificar seu sadismo), a morte non-sense (afinal, é muito difícil que alguém saia do esgoto e vá salvar outra pessoa) e, entre mais temas de que não me lembro, o poder de escolha do indivíduo, algo caro a Katniss e que, numa das raras vezes em que decide tomar as rédeas do seu destino, é-lhe rejeitado por covardia dos produtores do filme. Aqui, falo da intenção em atribuir o assassínio de Coin (nos livros, feito a sangue-frio, racionalmente por Katniss, consequentemente condenável moralmente) a um plano arquitetado por Plutarch Heavensbee e em vitimizar a protagonista, tornando sua ação justificável aos olhos conservadores de Hollywood.

Além disso, A Esperança: O Final sequer se dá ao trabalho de desenvolver com calma os acontecimentos ou personagens: o casamento de Finnick Odair e Annie Cresta, Primrose como médica do Distrito 13 e o arco pífio da Comandante Paylor aparecem desconexos do restante do roteiro, que aposta na campanha do Esquadrão 451 pela Capital. Desse modo, merecem destaque as cenas dos túneis de esgoto e a invasão à mansão do Snow, embora ambos momentos entreguem-se a clichês que estragam a ação posterior. É necessário citar também um detalhe raro e violento que não se via desde Jogos Vorazes: uma garota da Capital chorando e gritando pela mãe que acabara de ser atingida pelos rebeldes do Distrito 13, ecoando àquele momento do primeiro filme em que Haymitch vê um garoto da Capital sendo presenteado com uma espada.

No fim, este quarto filme não diz muito respeito a Katniss, e isso é observado pelo pouco uso de planos fechados sobre o rosto de Jennifer Lawrence, dentre outras características que estiveram muito presentes em A Esperança: Parte 1 e Jogos Vorazes. Quanto ao elenco, destaco alguns: Josh Hutcherson prova seu talento para cativar o espectador, Liam Hemsworth capta perfeitamente a estupidez de Gale Hawthorne (e, sinceramente, não sei dizer se é mérito do ator, visto que Hemsworth está sempre apagado nos filmes em que participa), Jena Malone (Johanna Mason) segue como uma das melhores escolhas de elenco e Julianne Moore aparece óbvia e caricata graças sobretudo ao figurino. Ainda, o uso de CGI para o falecido Philip Seymour Hoffman é desrespeitoso (vindo do mesmo roteiro que tira da manga personagens desaparecidos, como Enobaria), assim como a forçada carta escrita pelo personagem.

De modo geral, o maior problema do filme é pouco preocupar-se com o contexto das situações, como se fosse uma rápida viagem aérea sobre a Capital e nunca nos sentíssemos com as personagens. Isso se dá muito em parte ao apressado roteiro, mas também à direção preguiçosa de Francis Lawrence. Prova disso é o epílogo, que soa desnecessário e forçado também em parte à própria Jennifer Lawrence, impecável até então e motivo pelo grande fôlego da franquia. Assim, contraditoriamente, A Esperança: O Final é o filme mais fraco da série, mesmo que seja o mais fiel ao livro.

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2 de dezembro de 2015 às 10:00

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TOP13: como se preparar para o último filme de “Jogos Vorazes”

Depois de algum tempo fora do ar – estávamos cuidando das transmissões para a Capital – estamos de volta com o TOP13!

E este não é qualquer TOP13, mas sim o penúltimo e aquele que antecede a estreia do último filme da série Jogos Vorazes.  O que fazer nestes dias que antecedem o grande evento?

Como já virou tradição, apresentamos uma lista com treze itens do que fazer para controlar a emoção antes do dia 17!

13. Rever os filmes anteriores

As primeira coisa que vem à cabeça quando se fala em preparação para o último filme é: maratona. Ver os filmes em sequência pode ser uma boa forma de entender a história como um todo, porque vamos ao cinema com tudo bem fresco na memória. Também é uma boa chance para quem ainda não viu algum deles não ficar perdido na próxima quinta-feira!

12. Reler os livros

Não só de maratona de filmes se faz um fã, então que tal reler os livros? É uma tarefa mais puxada, porque requer mais tempo, mas os mais dispostos podem estar só esperando essa desculpa para tirar os livros da prateleira e passar uns dias bem concentrados na leitura. Se você não tem tanto tempo livre, também vale a pena reler só o último, é uma forma de lembrar dos detalhes da história e se preparar para as inevitáveis comparações livro/filme.

11. Conversar com outros fãs

O que é melhor para um fã do que dividir sua paixão com outra pessoa que compartilha os mesmos sentimentos? Recomendamos aqui encontros ou troca de mensagens com outros que estão tão desesperados que você pela estreia do filme. Os tópicos podem variar de coisas relacionadas ao filme, até preocupações banais do dia-a-dia, afinal o que importa é fazer o tempo passar!

10. Rever todos os trailers

Outra forma de se preparar para o filme é vendo os trailers e spots já lançados. Eles costumam trazer cenas que queremos muito ver, mas não se importam tanto em esconder as melhores partes. Então, cuidado com os spoilers!

09. Preparar seu cosplay

Jogos Vorazes sempre nos proporcionou uma coleção de cosplays, desde os mais simples (como Katniss de jaqueta caçando) até os mais elaborados (como as diversas Effies super-produzidas). Para quem vai à estreia, ainda que não seja a de meia-noite, famosa pelos desfiles de fantasiados, fica a dica: procure uma personagem que você quer homenagear nesse último filme e capriche! Se você não quer arriscar, uma camiseta relacionada com Jogos Vorazes já funciona, além, é claro, do broche do Tordo ou a trança da Katniss.

08. Ouvir as trilhas anteriores

As trilhas sonoras de Jogos Vorazes se tornaram uma marca registrada da franquia, trazendo diversos artistas com músicas exclusivas para a série e fizeram grande sucesso. Apesar de estarmos sem trilha este ano, ouvir as anteriores também é uma forma de preparação, já que as músicas contam a história à sua maneira.

07. Ver notícias antigas

Vocês se lembram de como tudo começou? Desde o anúncio da produção dos filmes, passando pela escolha de Jennifer Lawrence como Katniss e do resto do elenco até as notícias mais recentes, já aconteceu muita coisa que a gente gostaria de lembrar. O Distrito 13 está no ar desde abril de 2011, então um passeio pelo nosso arquivo pode ser uma boa ideia!

06. Apostar qual será a reação do amigo que não leu os livros

Todo mundo conhece alguém que viu os filmes e, apesar de gostar deles, nunca leu os livros. Como sabemos, A Esperança é cheio de surpresas, boas e ruins, e quem não leu pode levar um susto! Para deixar essa descoberta mais divertida, que tal uma aposta entre quem já leu sobre qual será a reação do pessoal que não faz ideia do que pode acontecer? Gritos, riso, choro, revolta, vai acontecer de tudo no cinema, mas nunca se sabe como cada um vai reagir…

05. Analisar a evolução dos pôsteres

Toda saga cinematográfica possui diversos pôsteres, e Jogos Vorazes não é diferente. Para passar o tempo até quarta-feira que vem, que tal analisar a evolução dos pôsteres? A diferença entre o pôster final de Jogos Vorazes e de A Esperança: O Final é gritante, por exemplo. Com os pôsteres individuais, idem. É interessante reparar no tom mais simples do primeiro filme, sem tantos efeitos, com o tom mais violento e apelativo do último filme.

04. Rever entrevistas antigas

Desde o início, um dos diferenciais de Jogos Vorazes são as entrevistas do elenco. Graças principalmente à Jennifer Lawrence, a dinâmica entre o elenco é ótima, graças ao entrosamento entre eles. Por isso, rever essas entrevistas, que remontam desde 2011 até 2015, é uma boa oportunidade para matar as saudades de Jennifer, Josh e Liam, entre outros.

03. Doutrinar não-fãs

Bom, caso ainda exista alguém que não conheça Jogos Vorazes, nunca é tarde para tentar doutrinar alguém que esteve em Marte nos últimos tempos. Se for pra indicarmos algo, obviamente seria pelos livros, caso a pessoa consiga terminar a trilogia a tempo. Em seguida, acompanhá-la numa maratona com os três primeiros filmes é uma boa chance de discutir as mudanças do livro para o filme.

02. Interagir com a Paris Filmes

Além de conversar com outros fãs, que tal conversar com a própria distribuidora dos filmes no Brasil, a Paris Filmes? A equipe da distribuidora está sempre atualizando suas redes redes sociais, interagindo com os fãs, fazendo piadas e dando notícias sobre o lançamento dos filmes. Em preparação para o filme, não se esqueça deles!

01. Procurar outras séries

Sabemos que não há nada mais a ser feito do que esperar o fim… Mas só o de Jogos Vorazes! Há várias outras séries que podemos acompanhar depois de ver A Esperança: O Final, ainda que sejam bem diferentes, começando pela volta de Star Wars já em dezembro deste ano, um dos filmes mais aguardados de 2015. Em março de 2016 sai a primeira parte de Convergente, encerrando a série Divergente e daqui a um ano, a esperada volta do universo de Harry Potter às telonas, com a história inédita de Animais Fantásticos e Onde Habitam.

13 de novembro de 2015 às 21:00

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