Distrito 13

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Leia o que o D13 achou de “A Esperança – Parte 1”

Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1 estreou na última quarta-feira e o filme deixou os críticos e fãs divididos. E como não poderíamos deixar de aumentar a discussão, a equipe do D13 escreveu textos sobre o que achou do terceiro e penúltimo filme da série.

Leia abaixo e publique o que achou sobre o filme:

Mariana Bergo

Que eu não gostei da adaptação de Em Chamas para o cinema não é segredo para ninguém. Se tem algo que funciona, é aquela primeira metade do filme – ou seja, tudo antes de entrarmos na arena. E, para a minha felicidade, A Esperança: Parte 1 é tudo aquilo que torna o primeiro ato de Em Chamas eficiente, sem os excessos dos Jogos. Parte 1 é um filme construído por pequenos momentos, não um show de explosões e efeitos visuais. O tom cru e sombrio fica bem claro já na primeira cena: vemos Katniss completamente vulnerável sem confiar em nada nem ninguém.

Não há glamour nenhum na guerra, e mesmo quando tentam obrigar nossa protagonista a empolgar multidões com cenários digitais e gritos forçados, ela mostra que sua dor é muito real. Vão-se as cores da Capital e os ambientes abertos. O tom monocromático e claustrofóbico do Distrito 13 não é só visual e atinge cada personagem de uma forma. Katniss aprende a se esconder, Effie tenta se diferenciar com faixas na cabeça, Plutarch é irônico e sempre traz um sorriso no rosto – exceto quando a guerra se torna um pouco real demais e ele mostra toda a sua insegurança.

Como disse antes, são os pequenos momentos que transformam A Esperança: Parte 1 em um filme tão relevante. Há algo mais significativo que a neta do Presidente Snow desfazendo a trança que ostentava com tanto orgulho no capítulo anterior? Ou quando a multidão do Distrito 5 entoa Hanging Tree na sequência mais deslumbrante da série até aqui? O roteiro, bastante preciso, não se arrasta demais e a montagem, com cortes mais secos e sem grandes invenções, demonstra que o destaque é a história e a crítica social, não a forma e a publicidade exagerada em torno da franquia.

É um filme consciente da importância do material original e que constrói o clima ideal para a conclusão de Jogos Vorazes. Mais gráfico que os antecessores, se importa com a construção e o desenvolvimento dos personagens acima de qualquer coisa. Com as motivações e nuances de cada um, podemos apreciar suas ações e as consequências de seus atos com muito mais clareza. Que venha a Parte 2, e que ela seja tão madura e delicada quanto a primeira parte.

Guilherme Guerra

Depois de minha decepção com o filme Em Chamas, as expectativas com A Esperança: Parte 1 mantiveram-se bem baixas com o filme que adaptaria a primeira metade do meu livro favorito da trilogia. No fim, assisti a uma história mais bem amarrada (apesar do final com cara de “no próximo episódio”, que sabíamos desde 2011 qual seria), um diretor mais à vontade e elenco mais afinado entre si.

Menos preocupado em criar espetáculos, o roteiro do filme trata de desenvolver as personagens, todas enclausuradas no Distrito 13, Capital ou em um hospital do Distrito 8. Devido a isso, a adaptação não lida com a glamurização dos dois filmes anteriores, e sim com uma temática mais violenta (como na cena com os cadáveres do Distrito 12). Uma qualidade do roteiro é a economia em diálogos expositivos mais óbvios, fazendo-me lembrar do primeiro filme Jogos Vorazes (meu favorito, mas  agora por pouco). Por causa de tal economia, o ótimo elenco apresenta uma melhor performance, vide o falecido Philip Seymour Hoffman e seus sorrisos e e olhares milimetricamente medidos, Julianne Moore e sua frieza refletida no tom de voz monótono, Josh Hutcherson com a ajuda do CGI e, claro, Jennifer Lawrence provando que é a melhor atriz de sua geração sem jamais chegar ao overacting. Como sempre, Liam Hemworth e seu famigerado Gale Hawthorne continuam apagados, mesmo quando o rosto do ator preenche todo o plano da tela.

O diretor Francis Lawrence traz de Jogos Vorazes a câmera tremida para dar urgência a uma história sem muita ação, e acaba funcionando bem, como em toda a sequência do Distrito 8. Junto com ele, o designer de produção recria um Distrito 13 em que logo fica clara a localização de cada habitação, restaurante e sala de comando. Sem lidar com os exageros da Capital e as grandiosidades das arenas, a fotografia e figurinos acinzentam tudo sem nunca ficar necessariamente feio. Por outro lado, infelizmente, James Newton Howard (que compôs belíssimas canções no primeiro filme) continua sem acertar o tom com Francis Lawrence, além de voltar insistentemente a reciclar canções de Jogos Vorazes. E por falar em trilha sonora, a sequência com The Hanging Tree é o exemplo perfeito para mostrar o que acontece quando toda a produção de um filme entra em sintonia, ocasionando, sem dúvida alguma, na melhor cena de toda a série.

De modo geral, este terceiro filme retoma um dos aspectos de que mais gosto em Jogos Vorazes, dirigido por Gary Ross: trazer à tona as sutilezas do livro (Presidente Snow, por exemplo) e minimizar os espetáculos visuais (Distrito 7 e 8, sem muito tempo em tela), preferindo focar nos conflitos internos das personagens e na lógica de uma guerra. Afinal, a trilogia de livros Jogos Vorazes é sobre a jovem Katniss Everdeen e sua relação com a guerra, não sobre a guerra em si. Se o último filme da série continuar a respeitar isso, estarei satisfeito.

Cecília Bonfim

A Esperança é meu livro favorito da trilogia, então admito que tive um pouco de medo de não gostar do filme, mas adorei. Fiquei boa parte do tempo tão tensa na cadeira que mal senti as duas horas passando, mesmo já sabendo tudo o que ia acontecer. O clima tomou conta de toda a sala de cinema, poucas vezes vi uma sessão tão quieta, fazendo aquele silêncio de respiração presa.

Achei que souberam muito bem representar o desespero e desânimo da Katniss, o que dá todo o tom da história. O Distrito 13 ficou incrível, tão cinza e claustrofóbico quanto eu imaginei, não poderia ser melhor. Também achei ótima a participação maior da Effie, fez toda a diferença. Se tenho alguma reclamação a fazer, é do longo (e sofrido) ano entre Parte 1 e Parte 2.

Juliana Mader

O que fez com que A Esperança: Parte 1 me conquistasse, certamente, foi a carga emotiva presente. É claro que os dois filmes antecessores também traziam isso, mas neste tudo foi  intensificado em todos os momentos. Algo que eu esperava, mas que também me surpreendeu. Pela primeira vez, me emocionei mais com o que vi no cinema do que com o livro. Vemos o quão vulnerável Katniss está – e, como sabemos, este é apenas o começo. Este ponto, para mim, foi particularmente interessante por já deixar claro que ela nunca mais seria a mesma. Também vemos ainda mais a crueldade de Snow, sem contar alguns traços da de Coin. Foi impossível não ter lágrimas em meus olhos desde a primeira cena.

E não só de choro que a conquista do filme foi feita. Por incrível que pareça, este também foi o longa com mais momentos cômicos, ao menos para mim, alguns provocados por velhos conhecidos, Haymitch e Effie. No entanto, outros vieram de uma fonte inesperada: a própria Katniss, como na cena em que ela se torna o Tordo pela primeira vez na frente das câmeras. Era uma comédia presente para nos lembrar de quão estranha era aquela situação. A menina nunca deixaria de ser uma peça de um jogo.

Como sempre, o final trouxe um gosto de quero mais e, quem já leu o livro, sabe que muito mais está por vir. Muito provavelmente as lágrimas serão mais intensas na parte 2 e as risadas ficarão de lada. A parte 1 foi apenas a calma (!) antes da tempestade que está por vir.

Raquel

Esse filme é muito mais maduro em relação aos anteriores. O fato de chamarem o massacre de crianças numa arena de “jogos” às vezes nos faz esquecer o quão horrível aquilo realmente é. Por isso que não é legal quando o fandom se auto-denomina de “tributo”. Dessa vez o perigo e o horror não vem disfarçado de infância e inocência: é tudo muito real e visível, palpável. Não é à toa que muito desse filme nos lembra a II Guerra Mundial. As cenas aéreas dos distritos destruídos, o bunker, as roupas. É interessantíssimo como o lugar que representa a liberdade (o D13) é o que mais se parece com um regime totalitário: além das roupas, os horários rígidos e seguidos à risca, o aspecto de formigueiro que a construção subterrânea tem, enquanto a Capital é colorida, sempre muito iluminada e bem vestida.

Sempre fico muito feliz com a capacidade da Jennifer em demonstrar dor física e mental, mas o trabalho dela nesse filme ficou ainda além disso. Ela mostrou quão frágil a Katniss realmente é, como ela não é a personificação da heroína que as pessoas acham que ela é ou querem que ela seja. Isso é o mais interessante na personagem dela. E fiquei sinceramente impressionada com a melhora do Liam, a cena dele no D12 foi muito bem escrita e executada.

E então temos os alívios cômicos. As cenas da Effie foram perfeitas (sinto muito, não sentirei falta da equipe da Katniss nesse filme, ainda mais quando a Effie tem uma frase sensacional como essa: “Coisas antigas podem voltar à moda. Como a democracia.”), Plutarch é maravilhoso, e Haymitch continua com suas frases ácidas. E aquela propaganda propositalmente ridícula da Katniss, que foi transmitida em todos os distritos, nos fez rir demais! Percebam que ela foi feita assim pra nos mostrar como nós mesmos somos ridículos às vezes quando endeusamos algumas coisas. Eles precisavam criar um símbolo em cima da Katniss, fazer com que as ações dela tenham (falsos) significados profundos e para o bem maior. Ela mesma disse: só queria salvar a irmã e viver em paz. Acabou se tornando o símbolo da revolução. Aqui eu abro um parêntese para o filme V de Vingança: um símbolo sozinho não quer dizer nada, são os significados que damos a eles que os tornam importantes. E é por elas mesmas (não pela Katniss), que as pessoas se sacrificam para explodir uma represa, se levantar contra a Capital e etc. Aguardo ansiosamente pela parte 2.

PS: BUTTERCUP MELHOR PERSONAGEM, MELHOR ATOR, MELHOR CENA.

Clarissa Batista

A Esperança: Parte 1 tem uma carga emocional muito mais densa do que seus antecessores na minha visão pela ausência da ação que esteve presente nos dois primeiros e que estará no último. No entanto, apesar de ser um filme com menos sequências desse tipo, abriu uma porta para mostrar a atuação dos atores e os sentimentos dos personagens que antes desconhecíamos.

Posso soar repetitiva como nas outras críticas que elogiaram a atuação, mas o meu destaque não é na Jennifer. Sim, ela está brilhante, mas isso não é a surpresa, afinal, ela é Jennifer Lawrence. Minha ênfase está na interpretação de Josh Hutcherson. Antes de A Esperança: Parte 1, o ator não tinha até o momento um papel que exigisse dele algo mais. No entanto, neste filme ele apresentou um Peeta desconhecido dos dois primeiros livros e foi simplesmente impecável. Acostumamos com o Peeta doce e gentil, mas nesse, o ator conseguiu empregar as expressões necessárias para que a mudança do personagem fosse facilmente identificada.

Além dele, destaco Elizabeth Banks, que conseguiu trazer um pouco de humor e leveza ao filme já naturalmente pesado emocionalmente, interpretando com a maestria de sempre a icônica Effie Trinket. Também a ajudam nisso a atriz Willow Shields, embora não apareça muito no filme, mas que interpretou muito bem a doce Prim.

Matheus Ferreira

Sobre A Esperança: Parte 1, estou sem palavras! O filme transmite uma emoção enorme, podemos sentir toda a angústia de Katniss e o desespero! Os efeitos visuais e maquiagens estão completamente realísticos.

Achei bastante fiel ao livro, e podemos ver o sangue nos olhos de Katniss contra a capital, contra Snow. Fiquei bastante impressionado. Cada momento do filme é eletrizante.

E quando menos esperamos, o filme acaba, nos fazendo esperar mais um ano para o filme final. Simplesmente incrível.

Erick Buttercup

Admito que estava um pouco (na verdade, bastante) receoso com A Esperança: Parte 1. Por mais que o livro em si seja o meu favorito, tenho de dizer que na sua ‘parte 1’ o foco fica inteiramente no desgaste emocional da Katniss, resumindo-se em alguns longos monólogos que eu não fazia ideia de como passariam isso para as telonas sem deixar cansativo, ou se eles iriam simplesmente ignorar. Conseguiram? Eu, particularmente, fiquei bastante satisfeito. Eu consegui ver Katniss inquieta, assustada, frágil e, ainda assim, sendo o marco da revolução, mesmo sem estar dentro de sua cabeça (mérito à toda a produção e inclusive a belíssima atuação  da querida Jennifer Lawrence). Amei os tiques nervosos da Catnip, a propósito.

Guardei um parágrafo inteirinho para aplaudir a adaptação da grande cena do Peeta, a qual estava carregada de expectativas. Não sei de alguém que não se surpreendeu com aquele momento! Suspiros, gritos, vibrações… Sendo bastante pretensioso, posso dizer que foi o auge de todos os filmes até então. Em termos técnicos, não tenho muito o que dizer, durante a cena eu me entreguei ao filme totalmente (assim como muitos outros espectadores); fiquei tão extremamente assustado que mal respirava (mais ou menos como Katniss), não tive fôlego para prestar atenção em detalhes técnicos, somente naqueles dedos apertados ao redor daquele pescoço… Ugh!

Que A Esperança: Parte 1 seria extremamente fiel ao livro não era nenhuma novidade, mas, ainda assim, eu tentei usar algumas linhas para descrever o quão satisfeito com os mínimos detalhes, fiquei com ele. Tudo bem que o terceiro filme da franquia não é tão atraente para os ‘não-fãs’ (perdi a conta de quantas vezes li ou ouvi pessoas reclamando/comentando sobre não ter matança ou mais jogos) como os anteriores, mas no final das contas, acho que vi todo mundo sair satisfeito da sala do cinema. ‘Equilíbrio’, resume tudo o que eu achei do filme. O balanço entre cenas leves e eletrizantes foi perfeitamente dosada, e se você ainda não viu… Veja (imediatamente!). Agora nos resta aguardar o próximo filme e, me adianto em dizer: A Esperança: Parte 2 será o melhor filme de todos os tempos! (Não esqueçam os lencinhos.)

Iapsa

Para quem esperou um ano pela chegada de “A Esperança – Parte 1”, essa última quarta-feira foi um alívio. Ou uma parada cardíaca com a tensão que o filme passou, de maneira extremamente realista, diga-se de passagem. O trauma e a raiva de Katniss se confundindo entre si são levados ao espectador do começo ao fim do filme, que também não pecou em contextualizar o Distrito 13 para aqueles que não leram o livro. Em termos de adaptação, “A Esperança” é fiel ao livro – no clima e na história -, mas sem a cópia exata de cada fala o tempo todo que irritou vários em “Em Chamas”. Algumas cenas são realmente de tirar o fôlego – bombardeio ao Distrito 13 que o diga -, Francis Lawrence conseguiu reproduzir muito bem o lado sombrio e psicológico do livro. No entanto, o resto ficou devendo em alguns aspectos.

Por ter se tornado bem comercial, o filme ficou em falta de cenas mais sentimentais. As tensas transmitiam a emoção muito bem, e isso poderia ter sido feito com outras, que acabaram um tanto frias se comparadas ao que os fãs esperavam. Provavelmente porque muitas cenas de trauma e choro possam impressionar parte do público, que acabaria por evitar o filme, e então o lucro cairia. A trilha sonora também foi frustrante, porque em alguns momentos é simplesmente perfeita, mas em outros é a velha repetição das músicas de início de “Em Chamas” e “Jogos Vorazes” (duas que tocam demais), em algumas cenas que não tinham muito a ver com elas. O corte de uma cena para a outra às vezes é muito brusco, e algumas passagens poderiam ter sido melhor montadas (revelações de Finnick e, infelizmente, “Hanging Tree”). Há também os detalhes “esquecidos/mencionados só para constar” (falso bebê de Katniss), e alguns personagens ficaram um pouco apagados se comparados ao livro. Isso sem falar na trilha sonora auxiliar, que foi uma decepção.

Mas, mesmo assim, o coração dos fãs se encheu de alegria com “A Esperança”. Jennifer Lawrence faz uma atuação incrível como Katniss, melhor que nos dois filmes anteriores juntos, e Josh Hutcherson, embora não apareça mais que dez minutos no total, trouxe ao público um Peeta até melhor que o do livro. Isso sem falar na querida Effie Trinket incluída na história. A separação do filme em dois não era extremante necessária (depois de Harry Potter – que precisava realmente ser dividido – isso virou moda), mas foi extremamente bem feita. A cena final é o ápice de “A Esperança”: a mais pesada, perturbadora e perfeita do filme todo.

Leia a resenha completa neste link.

Renata Oerle

Logo ao entrar na sala de cinema já pudia perceber o clima diferente. A relação especial do público com a série Jogos Vorazes é palpável. Enquanto aguardava o início do filme conversando com minha irmã e amigas, já tendo passado alguns dias da estreia, ouvimos alguém assoviar as quatro notas que tornaram-se a marca do filme, e tive a nítida impressão que uma senhora sentada a minha frente levantou a mão mostrando três dedos logo depois.

Com o início do filme, silêncio. E assim ele se manteve por todo o filme, quebrado uma ou duas vezes por risos da plateia. De resto o filme mantém o ar sombrio e tenso impresso no livro, há pouco espaço para comédia ou cenas leves. Mas quando eu achava que o cinema não podia ficar mais quieto, eis que nos aproximamos do fim do filme e parece que todos se agarram às suas cadeiras. Pessoalmente, foi a segunda melhor parte do filme, o final, embora obviamente eu não vá comentar mais detalhes.

A melhor parte foi a que finalmente completou a música em minha cabeça. Depois de anos poder ouvir a melodia que acompanha a letra da “Árvore-Forca” foi incrível. Para mim, perfeita a composição. E Jennifer Lawrence, sinceramente, tem mais talentos para uma pessoa só do que eu acharia justo, porque, pela cena ela canta muito bem. Saí da sala de cinema tensa, mas incrivelmente feliz com o filme, e com a música e as imagens da cena e sua sequencia fantástica em minha cabeça, me fazendo refletir sobre os sacrifícios que se exigem em uma guerra. Ou seja, acho que o filme atinge em cheio o objetivo imaginado por Suzanne Collins para a história toda.

Nath Campos

Mockingjay: Part 1 é até agora, pra mim, o melhor filme da série. Pra começar, as atuações estão fantásticas. Julianne Moore foi uma adição incrível ao elenco assim como Natalie Dormer e Mahershala Ali. Acredito que essa tenha sido a melhor atuação de Jennifer Lawrence e é uma pena que filmes assim nunca poderiam lhe dar uma estatueta de Melhor Atriz, porque seria extremamente merecido. A sequência do Distrito 8 (aliás, a Patina Miller também é maravilhosa) me deixou engasgada e a parte que ela canta a música da árvore-forca foi maravilhosa (a música está tocando em loop no meu celular, porque eu gosto de sofrer). Josh Hutcherson me impressionou bastante, porque admito que estava com medo, já que, apesar do Peeta continuar a ter a mesma essência no fundo, no fundo, ele está bem diferente e mudado agora. Em entrevistas o Josh creditou tudo ao pessoal dos efeitos especiais, que trabalharam com CGI, mas não há CGI no mundo que resolva atuação ruim e ele me deixou chorando em todas as cenas. Admito também que estava com medo da atuação do Liam e apesar de continuar não sendo das melhores, ela é compatível com o Gale, se é que isso faz sentido.

Sobre a história, achei que foi bem fiel, como já estamos acostumados e não achei que seria melhor se não tivessem dividido. Eu vi alguns críticos falando que obviamente o filme poderia ter sido um só, mas acho que nós perderíamos muita coisa na questão do conteúdo. Sim, esse foi só uma preparação para o que a gente ainda vai ver, mas discutiu assuntos importantes, como estresse pós traumático e controle da mídia. Talvez as reviews estejam divididas assim porque esse filme tem uma mensagem sobre a cultura de espetáculo e como ela afeta os outros, o que acaba sendo um pequeno lembrete sobre a mensagem dos livros/filmes e como a nossa mídia acabou repetindo o que é condenado nos livros/filmes. Achei excelente terem deixado a Effie no Distrito 13 e estou curiosa pra ver o que vão fazer com ela na parte 2 (e qual vai ser o final dela). Minha única reclamação é a falta da cena em que o Finnick aparece de cuecas (por razões óbvias), já que ela é importante para uma das minhas cenas favoritas do livro que aconteceu só pela metade no filme. Quando Effie fala pra Katniss como o Gale está bonito e ela meio que ignora, eu respondi mentalmente pelo Boggs: “Don’t expect us to be impressed, we just saw Finnick Odair in his underpants.”

É complicado formar uma opinião que seja satisfatória ou conclusiva sobre esse filme, entretanto, porque ele está incompleto ainda e nós só vamos saber como vai ser o desfecho daqui um ano. Para a primeira parte, no entanto, eu acredito que fizeram um trabalho excelente e estou mais confiante de que vão conseguir me deixar chorando por um mês com a parte 2. Estou preparando os lencinhos desde já!

Bruna Cardoso

O diretor Francis Lawrence conseguiu pegar toda a essência do livro e concretizar em uma adaptação digna de aplausos, justamente por manter o estacamento da primeira parte. Para quem esperava um Jogos Vorazes, vai se deparar com uma continuação movida pelo psicológico dos personagens, tanto pela perca de sanidade, quanto pela falta de esperança. O contraditório de A Esperança é que vemos o Tordo sendo a salvação de uma nação, enquanto que o próprio Tordo não tem mais salvação.

As cenas no Distrito 12 mostram muito mais do que descritos no livro, onde vemos as ossadas dos habitantes que foram carbonizados pelas bombas lançadas pela Capital. A direção conseguiu transformar aquilo que era horrível em algo macabro e difícil de se assistir. As cenas no Distrito 8 também seguem essa mesma linha, podendo contextualizar um pouco com o que vemos nos telejornais sobre o vírus Ébola, as cenas dentro do hospital são muito contemporâneas e assim sendo os roteitistas fizeram com que o discurso de Katniss se igualasse ao de Charles Chaplin em O Ditador. Um adendo importante: a versão de Hanging Tree cantada por Jennifer Lawrence ficará na sua cabeça.

O nosso eterno Philip Seymour Hoffman faz uma falta enorme e sua atuação entregue ao personagem fez com que valesse a pena o “In loving memory” ao final do filme. E se você estava acostumado a ver um Peeta Mellark sorrindo e uma Johanna Mason rude em sua glória de vitoriosa, a última cena abala qualquer pessoa, sendo ela tributo ou não, pois vemos os vestigios de uma sociedade em apuros. E agora é esperar mais um ano para assistir ao derradeiro fim. Será que nossos corações irão aguentar? Saia do cinema já se preparando psicologicamente para Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 2.

Lívia Amaral

Sem dúvidas A Esperança – Parte 1 surpreendeu novamente quem imaginou que iria nos cinemas assistir apenas um triângulo amoroso. Apesar das pouquíssimas cenas de ação que os personagens centrais participam, o filme apresentou as revoltas de uma forma tão intensa que era impossível não se envolver e se emocionar. Várias vezes eu, involuntariamente, me recordei dos sentimentos que tive quando assisti as cenas de revolução de Os Miseráveis.

Não esperava tanto da Jennifer nesse filme porque nunca imaginei que ela pudesse interpretar as emoções da Katniss como eu puder enxergar quando li o livro, mas ela incrivelmente carregou a tela de desespero, agonia e um pouquinho da loucura que a personagem desenvolveu com tudo que ela passou.

De novo a produção foi fiel à história original. Dessa vez acho que as cenas escolhidas para estarem no filme foram ainda mais acertadas que as dos filmes anteriores dando mais oportunidade de entender os pontos cruciais do livro para quem não o leu, talvez justamente porque a história foi dividida em duas. Fiquei satisfeita com o resultado!

Leia neste link o que nossa equipe achou de Jogos Vorazes: Em Chamas.

24 de novembro de 2014 às 20:56
3
Comentários
  1. Esther disse:

    Gostaria de saber se vocês tem a informação de até que data os filme vai estar em cartaz nos cinemas.

    Gostei muito do site, parabéns!

  2. john elton disse:

    Gostei do filme… Mas quando sair do cinema eu fiquei com a impressão de ter assistido só 30 minuto de filme,

  3. Maria disse:

    Como fã de carteirinha da saga, posso dizer que esse filme foi de longe o melhor, pois Jogos Vorazes retrata o horror dos “jogos”, mas não muito como td aquele sufoco acabou com Katniss, Em chamas é bom e tal mais por terem usado mts efeitos ficou um poucoirrealístico e eu acho que o forte da saga e ser tao real a ponto de fazer vc sentir dor pelos personagens. A esperança foi perfeito pois pude ver o que katniss soffria oq td aquilo tinha significado pra ela, me toquei do quanto katniss estava deteriorada por conta dos jogos na fala de Alma Coin: “Os jogos ACABARAM com ela”, ate entao eu via uma garota c uma forca emocional alem do normal, nesse filme pude ver q Katniss e uma garota normal c doses a mais de corage,determinaçao e amor. e oq dizer de Peeta digamos que eu sai chorando do cinema, foi perfeita a representação do que a capital fez com peeta, na verdade eu entendi aquilo cm o q Captal fazia c o povo numa escala menor e fisica. Filme perfeito! O cenário tmb foi tudo,em parte foi el q nos fez sentir td na pele, AMEI.

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