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Francis Lawrence fala sobre seus filmes em nova entrevista!

O diretor de Em Chamas e das duas partes de A Esperança, Francis Lawrence, desde que foi anunciado para dirigir a sequência de Jogos Vorazes não concedeu muitas entrevistas ou comentários a respeito dos filmes ou até mesmo da sua carreira, que inclui a direção de alguns videoclipes famosos e adaptações para o Cinema como Constantine, Eu Sou A Lenda e Água Para Elefantes.

Entretanto, o site Movie Pilot conseguiu uma entrevista com o diretor, na qual ele fala sobre seus filmes anteriores e sobre o processo de adaptação de cada um deles e sobre as etapas de se fazer um filme. Confiram a entrevista abaixo:

Jack Giroux: Todos os seus filmes até agora foram adaptações. Você simplesmente adora ter fãs seguindo todos os seus movimentos?
Francis Lawrence: Não, na verdade, não gosto nem um pouco (risos). Eu tenho que dizer que fazer Água para Elefantes foi bom porque foi fora do mundo dos fãs fervorosos. Meus primeiros dois filmes eram naquele mundo fantasioso das histórias em quadrinho, fanboy, sci-fi, onde você tem todos aqueles garotos que vivem com seus computadores observando cada um de seus passos. Era bom com Água para Elefantes porque os fãs do livro nos apoiaram durante todo o processo. Normalmente, é o oposto, críticas com todo o detalhe. Com Constantine, as pessoas diziam, “Ele não é inglês ou loiro,” e a lista continua.

Você nunca sentiu vontade de dizer “É um filme”?
Sim, o tempo todo. A propósito, é uma adaptação, então as coisas tem de mudar às vezes.

Você leva essas reações muito a sério? Eu adoro o que o Matthew Vaughn disse uma vez “Você vai ler reações negativas na internet, mas pode ser de alguém de 10 anos de idade que não sabe nada sobre fazer filmes.”
Isso é absolutamente verdade. E também, normalmente alguém que se sente tão apaixonado sobre alguma história, especialmente Hellblazer (quadrinhos que foram adaptados para o filme Constantine), que não é o maior quadrinho do mundo, é uma pequena parcela do público que assiste ao filme.

Você viu Água para Elefantes como uma maneira de não ser visto como um diretor de um gênero só?
Não, eu não fiz especificamente para isto. Eu acho que só estou interessado em um certo tipo de história e em construir mundos. Eu sempre quis fazer um filme sobre o circo, e então me deparei com este livro, falei com os caras que tinham os direitos, e era algo que eu queria fazer. Gostei dos temas dele, das personagens, e era realmente sobre tentar fazer um bom filme. Eu não o via como um meio de sair do gênero.

Tenho certeza que a maioria de suas ofertas são de filmes do mesmo gênero, certo?
O gênero? Oh, sim.

Mesmo que Água para Elefantes seja um pouco diferente para você, tem um tema que fez parte de todos os seus filmes; isolamento. O que o atrai para este tema?
Eu não sei. Quero dizer, eu nunca havia pensado realmente nisso durante os três filmes. Mas acho que você está totalmente certo. Com Eu Sou a Lenda essa foi a coisa que me atraiu. Eu adorei estudar aquele personagem e as ideias psicológicas de “O que acontece quando você está sozinho? Como você sobrevive? Como você mantém a humanidade?” Eu acho que a ideia de filmes centralizados em uma única pessoa é interessante para mim e ser específico com o ponto de vista é o que faz a plateia visualizar, levando-a através de qualquer mundo ou narrativa.

Você disse que queria fazer um filme menos niilista depois de Eu Sou a Lenda. Você ainda vê esse filme desta maneira?
Sim, é. O (final) original é menos esperançoso. Você viu?

Sim. Eu prefiro aquele final, na verdade.
É bastante niilista no sentido de que não existe esperança para a humanidade, estas coisas tem sido percebidas de maneira errada, há uma nova sociedade formada na Terra, ele não acha a cura, e eles dirigem para o desconhecido sem ter certeza se existem sobreviventes. Isso é bastante niilista, mas não tanto quanto o romance original.

Foi difícil adaptar os pontos extremos da história?
O livro é bem extremo em algumas partes, mas foi uma adaptação bastante livre. Nos baseamos em algumas partes do livro A Última Esperança da Terra (The Omega Man) e algumas coisas nós simplesmente inventamos. A história original é sobre vampiros e se passa em Compton, então é diferente. Mesmo assim, nosso final original é como o livro, a ideia de ficar assustado com estas criaturas que só conhecemos como lendas, e então perceber que eles são normais e o homem é o monstro. Nós tínhamos algo disso no primeiro final, não na versão para os cinemas.

Qual final você prefere?
Gosto dos dois de maneiras diferentes. Eu prefiro o original, porque é o fim filosófico que aprecio, de que o que enxergamos como o monstro não é o verdadeiro monstro. Eu me inclinaria nesta direção. Mas nos testes as pessoas realmente odiavam.

Eu ouvi diretores dizerem que um dos maiores problemas com exibições para teste dos filmes, quando se trata de fins ambiciosos é que você espera reações imediatas.
Sim, os finais são sempre muito importantes nestes testes. Eu gosto deles mas também os detesto. Acho que é o momento mais estressante, fazer estes testes. Mas você aprende com eles, o que é confuso de qualquer jeito.

Fazendo esse filme, deve ter sido muito legal pensar, “Temos 150 milhões para fazer o estudo de um personagem que não agrada inicialmente e sem muita ação.”
Sim, todos nós ficamos um pouco nervosos com isso. Nas nossas cabeças, Will Smith, Akiva Goldsman (roteirista) e eu, pensamos que era um filme artístico esquisito sobre um cara que vive sozinho em Manhattan. Nós tínhamos que ter certeza que houvessem garantias o suficiente para que fosse o grande filme que ele era. Minha preocupação era que não seria o suficiente para ser um grande filme e nem um estudo de personagem suficiente para algumas pessoas, que ficaria no meio do caminho. Pareceu funcionar.

Com Constantine e Eu Sou A Lenda, você começou a fazer grandes filmes. Por que não começar com os pequenos?
Bem, era algo que eu gostava. Eu fiz clipes musicais por tanto tempo, e nunca tive a intenção de fazer clipes. No momento de encontrar um agente, eu estava buscando um roteiro no qual pudesse cair de cabeça. Eu queria encontrar um mundo que quisesse construir. Sabe, quando você vai fazer seu primeiro filme, você  não recebe os melhores roteiros. Você vai atrás de coisas que acha que poderia tornar especiais. Quando encontrei Constantine, gostei das ideias; não tinha nada a ver com tamanho. Quando se faz clipes e as pessoas os vêem, você começa a receber ofertas de tudo voltado para a música.

Vindo do mundo dos vídeos de música, quão difícil era encontrar um clipe que você pudesse tornar pessoal?
Sim, é difícil. Há muitos fatores envolvidos em fazer um clipe. O bom de fazer um filme é que ele pode ser o que quiser. Com um clipe, a ideia sempre será ditada pela música. Você tem uma música com um certo tom, ritmo, e letra, então você tem que construir algo em torno de algo que você não criou. Além disso, será ditado pelo artista. É difícil fazer algo pessoal quando se tem parâmetros.

Alguma vez você tem liberdade total em um clipe?
Sim. Quero dizer, olhe só “Cry Me A River” do Justin Timberlake, eu tinha a ideia de um artista se vingando do namorado ou namorada há muito tempo. Aí, quando saiu o primeiro álbum solo de Justin, eu ofereci esse tratamento. Eu já  tinha oferecido ideias antes e gritaram comigo, tipo, “Sem chance de fazermos isso”. Persegui-los enquanto eles estão no banho? Não. Justin aceitou e não mudou nada na ideia. Eu não tenho isso com filmes com tanta frequência. Nunca me senti forçado a fazer qualquer coisa para os estúdios. Sempre me senti apoiado nos três filmes que fiz. Eu acho que, por causa de onde venho, as pessoas acreditam no lado visual do meu trabalho. Não acho que eles questionem isso. Eu acho que minha responsabilidade vem de ser responsável, dizer a verdade, e não enrolar as pessoas. Se eu disser que posso fazer uma coisa com um certo tempo e dinheiro, eu faço. Isso é o que te dá liberdade.

Quando se trata de arte e comércio, você fez três filmes até o momento que conseguiram um bom equilíbrio. Isso é  algo que você sempre espera alcançar em cada projeto?
Sim, isso é algo que eu realmente tento fazer. Eu sempre tento deixá-lo com a minha cara. Eu acho que meu gosto fica entre o comercial e a arte, e está encontrando esse equilíbrio. Eu sei que quero fazer filmes que muitas pessoas vão ver. Não estou fazendo filmes apenas para críticos, ou para dez pessoas na Europa que vão adorar. Sabe, eu realmente penso no que o público deve pensar. O que me incentiva. Repito, quando você vê a primeira hora de Robert (Will Smith) dirigindo sozinho em Eu Sou A Lenda, foi isso que realmente me fisgou.

Você presta muita atenção no que as pessoas falam sobre seu trabalho?
Infelizmente, sim. [risos] Às vezes é  difícil ler. É sempre estranho lançar um filme. Quando você  começa na indústria, você pensa que o lançamento do filme será  o clímax de tudo e que tudo será ótimo, mas é a pior parte. Você já não pode fazer mais nada. Já saiu, todo mundo tem uma opinião, e todas as opiniões são muito casuais, tipo –  você acabou de passar dois anos da sua vida fazendo isso, e alguém simplesmente diz, É, eu gostei mais ou menos… Ótimo, dois anos da minha vida e você “gostou mais ou menos”! [risos] Essa é  só uma parte da neurose de fazer um filme.

Para você, depois que acaba o estresse desses dois anos, que aspecto de fazer um filme te satisfaz mais?
Não sei. É uma pergunta interessante, porque, como você disse, você acha que será a maior satisfação sentar-se e assistir ao filme com um público. Eu acho que são os momentos no caminho. Tipo, durante a preparação, quando você sabe que há um mundo fantástico a criar, quando você  pode ver tudo. Aquela sensação de esperança é uma grande parte disso. Quando você está filmando, quando consegue aquela linda cena ou uma cena que funciona perfeitamente, isso pode ser ótimo. Na pós-produção, quando você vê uma cena ser montada perfeitamente, é ótimo. Eu adoro ficar na cabine de som com os caras bem no final, quando o filme fica pronto com todos os efeitos. Você o vê sem o estresse do público.

13 de dezembro de 2012 às 17:00
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