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Lenny Kravitz (Cinna) concede entrevista para o “The Telegraph”

O site do jornal inglês The Telegraph publicou neste domingo (7) uma reportagem muito interessante sobre o ator e cantor Lenny Kravitz, o nosso querido Cinna de Jogos Vorazes.

Kravitz falou bastante sobre sua vida pessoal, sua família e sobre sua carreira em geral, mas assuntos como o filme Jogos Vorazes e o personagem  Cinna também foram abordados.

Segundo o The Telegraph, Kravitz está prestes a se tornar um ídolo entre os adolescentes devido ao seu papel em Jogos Vorazes, uma produção com o potencial de se tornar uma febre tão grande como a série Twilight. O ator descreve seu personagem Cinna como “um estilista que é muito mais do que apenas um estilista”, mas afirma que não pode dar maiores detalhes, pois a produção quer manter o mistério.

Lenny Kravitz também comentou sobre o fato de sua filha Zoe (uma jovem atriz de 22 anos) ter estrelado com Jennifer Lawrence (Katniss) em X-Men: Primeira Classe. Ele conta que, na época, Jennifer passava muito tempo na casa dele, em Paris, com outros colegas do elenco e que ele costumava cozinhar para a turma. Por isso, o ator agora chega a achar meio estranho estar trabalhando com Jennifer.

Nossa equipe de tradução já nos disponibilizou a reportagem completa.

Ele esteve preso com Dylan e saiu com uma série de belas mulheres, mas na realidade, essa estrela do rock muito caseira gosta de nada mais do que cozinhar para a sua família e um pouco de decoração.

No pátio exterior de um hotel no centro de Manhattan, Lenny Kravitz está enrolado em um sofá vestindo um rasgado jeans skinny cinza, botas pretas e cordões e mais cordões de contas pretas com pontos de diamantes nelas.

Sua pele marrom clara é maravilhosamente tatuada. Muitos dragões. Ele tem olhos castanhos e parece muito mais jovem do que seus 47 anos. Ele age como um homem muito mais jovem também, como provou a alguns dias, tocando no enorme estádio de Anaheim, Califónia, auxiliando o U2. Kravitz não esteve em um show de abertura desde o início de sua carreira, no final dos anos oitenta, quando ele auxiliou David Bowie e Bob Dylan. Mas ele insiste que ele não se importa de tocar o segundo violino para seus velhos amigos do U2.

Já se passaram três anos desde o último álbum de Kravitz e dois desde que ele fez sua estréia como ator no angustiante filme “Preciosa – Uma História de Esperança”, indicado ao Oscar. Ele tem estado singularmente fora de vista desde então. Então, em junho deste ano, ele se tornou uma pequena sensação da internet graças a uma fotografia amplamente ridicularizada dele andando pela rua com um aparelho de telefone preto e grande dos anos sessenta, conectado a seu iPhone. (“Lenny Kravitz: você usa seu iPhone como um idio——-,” dizia uma legenda.)

Por que ele usa isso? “Acredite em mim, não é pela aparência,” ele ri. “Isso se parece muito com o telefone da minha avó. É que eu não quero segurar essa coisa contra a minha cabeça.” Ele explica que não pode ouvir muito bem no iPhone e, além disso, fones de ouvido Bluetooth parecem ainda mais terríveis. “Embora eu gostaria de ter inventado isso. Se encaixa com os extremos de minha natureza, o velho e o novo.” Ele gosta de abraçar extremos, metafórica e fisicamente, em casa de luxo, e no gueto, nunca no meio. Seu novo álbum, Black and White America é sobre seus dois lados.

Kravitz costumava morar em uma ultra-moderna cobertura de cinco quartos, não muito longe de onde estamos hoje (o terraço sozinho era de enormes 914 metros). Muitas namoradas glamourosas e famosas (Nicole Kidman, Naomi Campbell, Natalie Imbruglia, Kylie Minogue, Vanessa Paradis) se juntaram a ele lá, mas Kravitz nunca foi capaz de se estabelecer. Então, dois anos atrás, ele se afastou da cidade em que cresceu e entrou em um estúdio – “basicamente procurando não chamar atenção”.

 “Eu estava entre as gravadoras e assim não tinha restrições de tempo,” diz ele. “Eu poderia fazer o que eu queria, então eu construí um estúdio nas Bahamas. Minha vida diária consistia em acordar e sentar na praia. Eu vivia em um trailer Airstream direto na praia. Eu tinha meu cão Leroy e minha rede. Viver era acordar e ir para o oceano, almoçar fora no jardim e ir pescar.”

Ele também estava gravando um novo disco e diz que ele estava se divertindo tanto que poderia ter montado um álbum quádruplo. De qualquer forma, ele lançou o que costumava ser conhecido como um álbum duplo; 16 faixas e cada uma delas uma fatia pessoal que afetava sua vida. É repleto de emoção e música simples, e é um verdadeiro retorno à forma.

O álbum ia ser chamado de “Negrophilia”, inspirado na era do jazz em Paris nos anos vinte, que era obcecada por cantores negros, como Josephine Baker. Então, ele mudou de rumo e, menos controverso, chamou-o de Black and White America. É uma referência à sua mãe negra, a atriz Roxie Roker, e seu pai judeu branco, o produtor de televisão Sy Kravitz.

“Eu cresci em um mundo chamado preto e branco. Eu sou um produto de um casamento misto nos anos sessenta. Sou bi-racial. Rivalidade sempre foi uma coisa fascinante para mim porque eu não entendo. Eu não entendo porque eu não cresci aprendendo isso. Não conscientemente, de qualquer maneira, é apenas o que eu acolhi para dentro.

Minha mãe parecia diferente de meu pai, mas assim como todos na casa. Ninguém combinava e tudo era lindo e colorido. Eu não tinha idéia sobre as diferenças até que eu fui ao jardim de infância e meus pais me acompanharam até a escola como todos os pais fizeram e os meus eram os únicos que não combinavam. Essa criança correu até mim e disse: ‘Seu pai é branco’. Eu tinha cinco anos e essa foi a primeira vez que eu fiquei preocupado.”

Ele descreve seus pais como “artísticos”, o que é bastante um eufemismo. Sua casa era freqüentemente visitada por gente como Miles Davis, Sarah Vaughan, Count Basie e Duke Ellington, que um Kravitz de cinco anos de idade, considerava como “apenas um cara que tocava piano”. Sua mãe lhe ensinou a abraçar os dois lados de sua herança, mas entender que a sociedade só iria vê-lo sempre como negro: “Eu entendi o que significava, porque se eles te vêem e se for marrom, você é negro. Fim da história. Eles não se preocupam com a mistura. Eles têm caixas para marcar e eu nunca me adeqüei à uma caixa, de qualquer maneira, social ou musicalmente.”

Enquanto bebe chá de hortelã, Kravitz parece muito longe de estar amargo com tudo isso. Mas com ele há sempre uma vantagem. Riso flui sem problemas na miséria e vice-versa. Sempre que há um silêncio eu pergunto a ele sobre uma tatuagem diferente (“Elas foram todas impulsos do momento. Eu estava namorando uma garota chinesa quando eu tinha 20 anos e é assim que eu entrei na coisa do dragão…”) Ou eu pergunto a ele sobre as propriedades.

Seu apartamento antigo no centro de Manhattan era extremamente extravagante, sendo discreto. No ano passado ele o vendeu por 11 milhões de dólares ou 19 milhões de dólares, dependendo de quem você quer acreditar. Mas a sua casa de praia em Miami, vendida em 2009, era uma representação mais fiel da estética de Kravitz – um tapete felpudo, estilo James Bondish, que ele chama de “Modern Bordello”. Ele até comprou uma Ferrari para combinar com a casa. Ele agora é dono de uma próspera empresa de design de interiores, Kravitz Design Inc, que está atualmente trabalhando em um desenvolvimento de 47 andares no centro de Miami que vai conter elementos do “estilo de vida eclético global” de Kravitz.

E sua casa antiga no SoHo? “É agora propriedade de Alicia Keys, por isso ainda está na família. Eu tenho que visitá-la. Eu a fiz cor de chocolate, cheia de elegância africana, montes de peles. Eu não tenho um lugar aqui agora. Eu vivo entre o trailer e Paris.”

A mãe de Kravitz morreu há 17 anos, de câncer. Seus pais se divorciaram quando ele tinha 21 anos e ele acabou se tornando muito mais próximo de sua mãe.

“Meu pai era um pouco assustador,” explica ele. “Também é muito extremo. Ele era do exército, um ex-Boina Verde, que são aqueles caras intransigentes que saltam de helicópteros com facas em sua boca e armas em suas costas. Minha mãe era quente e maravilhosa.”

Seu pai faleceu há seis anos, após uma longa luta com Parkinson. “Nos três ou quatro meses antes de ele morrer, nos tornamos íntimos,” diz Kravitz. “Antes nós passávamos um tempo juntos, mas você podia sentir uma placa de vidro entre nós. Foi uma bênção que tivemos desta vez. Tudo foi perdoado e esquecido e melhor compreendido.”

A morte de sua mãe claramente paira sobre ele, mesmo depois de todos esses anos – “Ainda parece que foi ontem,” diz ele. A atmosfera de repente é espessa, o jardim lá fora parece mais escuro, enquanto ele explica que estava em turnê no Japão no fim e chegou em casa bem na hora. Por um momento parece que ele está prestes a chorar, mas depois ele acrescenta: “É tudo parte da história. É tudo parte da vida. Estou OK com isso.”

Eu tinha lido que ele não estava muito bem com isso e que ele sofria de depressão terrível. A depressão foi acusada de ter coincidido com um período de intensa turnê, quando foi escrito que Kravitz simplesmente se escondia debaixo dos cobertores da cama em seus quartos de hotel diferentes até que tivesse que subir no palco.

Mas ele não queria tomar antidepressivos. Em vez disso, ele fumava maconha. “Onde você leu isso? Isso simplesmente não é verdade. Se fosse verdade, eu diria a você. Tenho fumado um monte de ervas, mas não foi por causa da depressão. Eu não tenho uma depressão e eu não preciso de pílulas, e eu não gosto de uma erva mais que outra,” diz ele enfaticamente. “Eu passei por fases, especialmente quando eu era jovem, de fumar um monte de ervas. Como Bob Marley. E meu humor se balançou mais. Nos últimos anos, algo disso melhorou. Eu tive o suficiente.”

E sobre beber? “Eu não consumo muito álcool. Eu gosto de champanhe, vinho e tequila, mas eu nunca bebo até me embriagar. Eu nunca estive bêbado. Eu estive quase bêbado, mas nunca bêbado. Isso não é estranho?” E o que acontecia quando ele estava quase bêbado? “Eu sabia que não devia consumir mais uma. Eu acho que é porque quando eu tinha oito anos fui a uma festa de Chanukkah. Eu fui a um templo em Staten Island e um dos meus priminhos roubou uma garrafa de Manischewitz (vinho kosher), que é o pior vinho que você poderia encontrar além de Thunderbird. Fomos atrás da escada e bebemos e eu cheguei em casa naquela noite e eu vomitei como um marinheiro. Eu fiquei doente na cama por dias. O que fez isso para mim. Eu nunca estive bêbado desde então.”

Kravitz está prestes a se tornar um ídolo jovem improvável, por estrelar o futuro filme Jogos Vorazes, baseado nos populares livros jovens-adultos escritos por Suzanne Collins. Situado em um futuro distópico, em que os adolescentes são confrontados uns contra os outros em lutas até a morte, destinado a ser um sucesso nas proporções de Crepúsculo. Ele descreve seu personagem como um “estilista que é mais do que um estilista. Eu não posso falar muito sobre isso. Eles precisam manter um mistério.” A atriz principal é Jennifer Lawrence, que também estrelou em X-Men: Primeira Classe com a filha de Kravitz, Zoe. “Ela passou muito tempo na minha casa em Paris, quando ela estava filmando,” diz ele. “Foi divertido. Eles estavam filmando em Pinewood e Zoe e seus amigos gostavam de vir. Cerca de seis deles, em geral, e nós cozinhamos para eles. E agora eu estou fazendo um filme com Jennifer, o que é meio estranho.”

Zoe, 22, é sua filha com a atriz ex-Cosby Show Lisa Bonet, de quem se divorciou em 1993. Ela passou a viver na maior parte com seu pai, e eles parecem estranhamente próximos nesses dias: recentemente, ela invadiu a extensa coleção de seu pai de boás de penas.

Ele quer mais filhos? “Eu acho que eu quero. Vou ter que encontrar uma mulher para fazer isso. Tenho certeza que se eu quiser, isso vai acontecer.” Eu li que ele disse que achou fácil encontrar mulheres, mas difícil de encontrar o caminho certo. “Duvido que eu disse isso assim, mas eu sinto que é tempo.”

“Tudo acontece na hora certa, porque você pode pedir por essa pessoa durante todo o dia, mas se você não tiver as qualidades que você está procurando, você não está pronto. Você pode ter uma idéia que você quer uma pessoa assim ou assim. E se você mesmo não tem aquelas qualidades, você não vai receber isso. Você tem que ser o que quiser.” Ele é? “Os últimos dois anos, certamente ajudaram. Eu tinha um monte de tempo para pensar. Eu cheguei ao ponto onde eu estava sozinho, mas não solitário. Eu não preciso de ninguém, mas eu gostaria de alguém.”

O que se parece com um dia normal? “Se eu estou em Paris, tomar um banho, tomar café, ir para uma pequena caminhada, fazer algumas músicas, talvez um museu, jantar. Eu faço um monte de socialização sobre a comida. Eu posso fazer um monte de coisas. Eu sou bom em italiano e eu como costeletas de cordeiro com alecrim. Não há nada como comer carne fora do osso. Para mim é terapêutico. Eu vejo muito Zoe quando posso. Ela mora aqui em Nova York, embora no último ano tenha sido menos. Somos muito próximos. Ela é minha melhor amiga.”

E o que o torna mais feliz? “Bons momentos simples. Ter a minha filha por perto. Sentar com as pessoas. Conversar, rir. E comer carne sem osso. Eu não quero isso se estiver em filetes e já cortado por mim. Eu quero fazer o trabalho sozinho. Eu quero comer a carne fora do osso.”

8 de agosto de 2011 às 15:00
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