Distrito 13

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“Tão emocionante e inteligente como aterrorizante”, diz Empire em crítica sobre Jogos Vorazes

A crítica da prestigiada revista Empire para Jogos Vorazes é talvez uma das críticas mais satisfatórias lançadas até agora com elogios do começo ao fim. A revista elogia a performance de Jennifer Lawrence como Katniss, assim como a direção de Gary Ross ao contornar as cenas de violência sem mostrar o sangue explícito que muitos achavam que fosse ocorrer.

Avisamos que o começo da crítica indica como o filme começa, portanto, quem está evitando spoilers, é bom aguardar mais uns dias, já que Jogos Vorazes chega aos cinemas na próxima sexta-feira.

Confira a crítica traduzida pelo D13 abaixo:

Resenha

Provavelmente o maior feito de Jogos Vorazes, e são muitos, é que adaptando um livro adolescente fenomenalmente bem sucedido sua equipe criativa produziu algo que funciona como filme, não apenas como adaptação de um livro. Não é necessário ler antes de entrar no cinema para ‘entender’, e é muito mais do que ‘todas as suas partes preferidas, mas com imagens’ que se tornou o padrão aceitável. Quando uma série vende milhões de cópias, como a trilogia de Suzanne Collins, a posição normal é produzir algo que seja exatamente como os leitores imaginaram, para mostrar o que todos nós estávamos pensando, em vez de oferecer algo que ninguém tinha levado em conta. Jogos Vorazes como livro foi dissecado, expandido e remodelado em algo inteligente, imersivo e poderosamente atual.

O mundo de Panem, uma América futurística, é elegantemente estabelecida em cerca de 90 segundos. Primeiro vemos dois homens discutindo um evento chamado Jogos Vorazes em frente a um público; ambos tão evidentemente vivendo com luxo com tempo e dinheiro que eles podem pintar e cortar cada parte de sua superfície até que lembrem palhaços pintados da moda. Aí, literalmente com um grito, cortamos para o Distrito 12, onde tudo é cinza e as pessoas se vestem como o elenco de uma produção regional de Os Pioneiros. É assim que Panem é dividida. Há os que tem e os que não tem. Os que tem vivem na Capital, entre grande riqueza e poder. Os que não tem vivem em uma série de distritos, postos sob uma regra opressiva depois de uma revolta mal sucedida em algum momento indefinido do passado. A cada ano, dois dos membros mais novos de cada distrito são selecionados para lutar até a morte em uma arena, de onde um sairá vencedor por… nenhum motivo real. Os pobres farão o que forem mandados, mesmo sem sentido, e os ricos continuarão seguindo em frente. O eco dos 99% é claro e não involuntário.

Esse mundo sangra com uma crueldade da qual o diretor Gary Ross nunca se afasta. Até o luxo é mostrado como quase opressivo – glutão e requerendo esforço constante. Nossa heroína, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), é apresentada caçando um cervo fofinho – típica cena de filme de um completo monstro. Ela não tem tempo de ser melancólica porque precisa sobreviver. Isso percorre todo o filme: o que a sobrevivência vale? Lawrence é perfeita como Katniss. Há muito pouca suavidade nela, mais uma determinação melancólica que o bem deve ser feito mesmo que requeira coisas ruins. Ela estica muitos dos músculos angustiados construídos em Inverno da Alma – as cenas do Distrito 12 tem uma sensação amargurada similar – além de mais alguns mais tradicionais de academia.

A violência e crueldade são mais explícitas na arena dos Jogos Vorazes, uma floresta vasta e sintética onde 24 crianças caçam umas às outras, e o nível de brutalidade é feito com muita inteligência. Você não consegue uma censura para um público adolescente tirando as tripas de pré-adolescentes ou decorando o cenário com seu sangue. Então Ross corta em torno disso. A procura constante, a câmera na mão usada durante o filme é muito útil durante os momentos de violência, piscando em redor da ação e fazendo você achar que viu tudo sem realmente registrar algo que estrague seu apetite.

É um truque velho, mas bem eficiente. O único elemento estranho dessas cenas são os comentários intermitentes de Stanley Tucci e Toby Jones, que cobre detalhes incidentais da história de uma maneira meio ‘Basil Exposition’. Quando ele aparece, corta o movimento.

Discutivelmente mais interessante do que a crueldade na arena é a que acontece do lado de fora, que é quase inteiramente uma invenção do filme. Diferentemente do livro, vemos os Idealizadores da Capital puxando as cordinhas, despachando competidores com orientações casuais de palco. É tudo interpretado de forma fria, até congelante com sua absoluta falta de preocupação com as consequências. São esses momentos que permanecem depois que o filme acaba porque não parece muito distante da realidade. Se isso fosse real, ele maliciosamente pergunta, você assistiria? Bem, e você?

Veredicto
Tão emocionante e inteligente como aterrorizante. Houve um grande número de grandes series literárias trazidas para a tela na última década. Essa acaba com todas.

18 de março de 2012 às 12:00
13
Comentários
  1. Jean Carlos disse:

    Veredicto
    “Tão emocionante e inteligente como aterrorizante. Houve um grande número de grandes series literárias trazidas para a tela na última década. Essa acaba com todas.”

    Nossa 😮

    • Tarsys disse:

      “Tão emocionante e inteligente como aterrorizante. Houve um grande número de grandes series literárias trazidas para a tela na última década. Essa acaba com todas.”

      Critica excelente, essa frase do veredicto então, foi de arrepiar. Nossa parece que vamos ver os Gamemaker “trabalhando” e atrapalhando na arena.

    • juliana disse:

      Essa acaba com todas.

  2. Cíntia Mara disse:

    Muito boa a crítica e aumentou a minha ansiedade pelo filme. Gostei de saber que há cenas de fora da arena, porque isso deve dar mesmo muito material pra gente pensar, coisas que no primeiro livro não aparecem.

  3. A. Anegues disse:

    “Tão emocionante e inteligente como aterrorizante. Houve um grande número de grandes series literárias trazidas para a tela na última década. Essa acaba com todas.”

    Deus. Eu nunca vi uma critica tão bem feita e certa do que acha como essa. E o veredicto? Perfeito. #MOMENTOEMQUEMORRO

  4. vinicius disse:

    Realmente, não existem cenas fora da arena no primeiro livro… Não que eu tenha sentido falta delas…

  5. vinicius disse:

    Até porque eu acho que não seria uma boa colocar, visto que a serie é toda narrada em primeira pessoa, pelos olhos da nossa querida Katnip, acho que seria ruim você colocar algo que ela não tenha como saber, pois ela não estava lá para ver…

  6. Cada crítica que leio me deixa mais ansioso! Ainda bem que essa espera tá terminando. Dia 22 é minha vez de assistir, na pré! Let the games begin =D

  7. Yago disse:

    Tão emocionante e inteligente como aterrorizante. Houve um grande número de grandes series literárias trazidas para a tela na última década. Essa acaba com todas.

    #duvido que esse filme seja melhor que Harry Potter e o Senhor dos Anéis.

    • Henrique disse:

      Que “O Senhor dos Anéis” eu também não acho que chega a ser melhor, mas “Harry Potter” e “Crepúsculo” com certeza!!

  8. Percyana De Panem disse:

    “Tão emocionante e inteligente como aterrorizante. Houve um grande número de grandes series literárias trazidas para a tela na última década. Essa acaba com todas.”

    MEUS DEUS EU TO TENDO UM TRECO NO CORAÇÃO!!! “ESSA ACABA COM TODAS”!!! TODO MUNDO TÁ PIRANDO COM ESSE VEREDICTO. VERDADEIRO OU FALSO?

  9. AAAH! Q venha! Qro meu ingresso!!!

  10. Felipe disse:

    Só não acaba com Harry porque Harry é minha vida desde muito pequeno. E nem Senhor dos Anéis porque né, olha a produção e etc. Mas todas as últimas, Crepúsculo, A Bússola de Ouro, Percy Jackson, Eragon… enfim, isso já é certeza apenas por um trailer. E só pra deixar claro, não to fazendo comparações com HP nem com SdA gente, sou fã de todas essas sagas que citei e The Hunger Games é minha segunda preferida ♥

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