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Empire e Forbes elogiam atuação do elenco em “A Esperança: Parte 1”

Mais duas críticas sobre o penúltimo filme da série Jogos Vorazes foram divulgadas. No entanto, apesar de concordarem em relação à construção do filme como as críticas anteriores, uma parte do foco da Empire e da Forbes ficou na atuação do elenco, mais especificamente da atriz Jennifer Lawrence.

Apesar de terem ressaltado que a divisão de A Esperança em duas partes, como fizeram com as sagas Harry PotterCrepúsculo, não ter sido tão bem sucedida como nas outras franquias, ambos concordam que a atuação do elenco está estelar, embora deem mais destaque a atuação de Jennifer, que segundo a Forbes “merece tanta aclamação por esses filmes como as que ela consegue pelos filmes de David O. Russell”.

Confira abaixo as críticas traduzidas pela equipe do D13.

JOGOS VORAZES: A ESPERANÇA, Parte 1

Publicada originalmente aqui por Helen O’Hara | Empire

Enredo

Resgatada da 3º do Massacre Quaternário dos Jogos Vorazes e levada para o secreto Distrito 13, Katniss (Jennifer Lawrence) aceita relutantemente seu papel como o Tordo, símbolo da rebelião contra a despótica Capital. Porém o Presidente Snow (Donald Sutherland) aperta as amarras e usa o refém Peeta (Josh Hutcherson) contra ela…

Crítica

A temida “Parte 1” ataca novamente. Como em Relíquias da Morte e Amanhecer, aqui está o último livro de uma amada franquia divido em dois filmes, outra “primeira metade” cheia de aparições importantes de personagens, mas desprovida de ação e, é claro, sem nenhuma resolução satisfatória. Essas pré-conclusões afetam suas franquias como quebra-molas, rastejando a história antes de um final bombástico. A Esperança pelo menos oferece uma atmosfera de tensão que ocasionalmente provoca momentos de terror, e um elenco tão cheio de oscars que eles provavelmente usam as estatuetas como pesos de porta. Ainda assim, é um declínio em relação ao excelente Em Chamas e está guardando lugar para a maior e mais ousada Parte 2.

O centro traumático do filme, e também sua graça salvadora, ainda é a Katniss Everdeen de Jennifer Lawrence. Ela sempre foi distante, quase inteiramente desprovida de piadas (assim como o filme) ou algum interesse real em romance — a conexão dela tanto com Gale (Liam Hemsworth) quanto com Peeta (Josh Hutcherson) é mais sobre suporte mútuo do quê corações e flores. No entanto, Lawrence prende a atenção na tela mesmo quando faz sua feição de terror, como se estivesse tentando escapar de seu mundo. De novo, há traumas em todos os lugares, desde a destruição terrível do Distrito 12 até ao lamento de Effie Trinket (Elizabeth Banks) por ter perdido sua peruca.

Katniss foi resgatada para se tornar o símbolo da rebelião, mas a incapacidade dela exigiu que fosse mandada para testemunhar a destruição feita pela Capital para poder despertar sua tropa. Esse testemunho é feito através de visitas aos Distritos e um número de cenas elegantes, mas artificialmente montadas da rebelião entrando em ação. Isso é seguido pela destruição dos Jogos do último filme e a brutal retaliação do Presidente Snow (Sutherland) contra a casa de Katniss, o Distrito 12, além da tortura que acontece fora de tela contra o agora refém Peeta (Josh Hutcherson). Mas esse ainda não é um filme de guerra; é um filme sobre pessoas argumentando em um bunker enquanto outras pessoas morrem lá fora.

Apesar das ameaças contra sua realidade, Katniss passa muito tempo frenética por Peeta, que aparece nas transmissões da Capital defendendo um apaziguamento com muito empenho. O final de Em Chamas revelou novos e surpreendentes aliados, mas Katniss permanece visivelmente desconfiada de seus compromissos. A Presidente Alma Coin (Julianne Moore), líder do Distrito 13, permanece ríspida, inicialmente, mas depois demonstra alguma empatia pelos Vitoriosos traumatizados. Plutarch (Philip Seymour Hoffman), gamemaker que estava ajudando a rebelião, parece muito aliviado de ter escapado — mas é de sua natureza manipular, e sua fascinação pública pela franqueza de Katniss sugere algo não tão honesto. E Gale finalmente tem algo para fazer. Estranhamente, inclusive, dadas as boas atuações uniformes, Gale, Finnick (Sam Claflin) e Coin veem seus papéis diminuídos em relação ao livro. Por que dividir o livro, se não para permitir esses momentos sutis?

Como um jogo de rato-e-gato contra o Presidente Snow, há um progresso pequeno, mas incisivo. Mesmo quando Katniss consegue o que ela quer, o resultado disso parece trazer mais destruição e o mundo escurece mais um pouco. Porém, para toda tensão criada pelo diretor Francis Lawrence, e suas tomadas interessantes entre conflitos e amizades, não há um senso de escala até que a última imagem lidera Katniss para a guerra. Se eles apenas tivessem conseguindo alcançar esse ponto horas antes…

Veredito

O drama e o tom são poderosos e efetivos e Lawrence faz uma heroína excepcionalmente carismática, mas uma total falta de ação significa que está pegando menos em chamas do que pisando na água.

Tradução por Vito Magarão

“Jogos Vorazes: A Esperança Parte 1” é estritamente preliminar

Publicado originalmente aqui por Scott Mendelson | Forbes

Não é segredo que a parte que eu menos gosto nos primeiros dois filmes de Jogos Vorazes são os Jogos. Imagine um filme de Harry Potter que mostra uma partida de quadribol durante toda a segunda metade do filme e você tem uma ideia dos meus problemas com Jogos Vorazes e Em Chamas. Então, ao tirar os Jogos do filme, A Esperança: Parte 1 é, talvez por omissão, o meu favorito da franquia até agora. É bem menos “empolgante”, com pouca ação e a maioria do tempo de tela dedicada ao planejamento da ação. A atuação é estelar, como costume e a produção de design faz com que as outras franquias de fantasia YA passem vergonha em termos de escala e ambição. Mas o fato continua que muito pouca coisa acontece nesse penúltimo capítulo, já que ele é muito mais sobre estabelecer o que vai acontecer na Parte 2.

Depois de um começo maravilhoso que estabelece um novo status e oferece algumas camadas maravilhosas para as personagens, o filme basicamente fica no mesmo lugar para os dois atos finais antes de terminar com pouca mudança tendo ocorrido para as personagens ou para a história em geral. Essa é basicamente a terceira vez que vemos a questão de “dividir o último livro em dois filmes” e essa é francamente a primeira vez que eu acredito que essa escolha tenha afetado artisticamente o material. Diferentemente do penúltimo filme de Harry Potter ou Crepúsculo, essa é claramente apenas a primeira metade de uma história única com poucas tentativas de esconder esse fato. A atuação é sólida e tem momentos interessantes durante, mas o filme, infelizmente, parece mais com a primeira parte de um final de séries de tv dividido em duas partes, com as “coisas boas” reservadas para o final épico.

O filme começa bem quando Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence, que merece tanta aclamação por esses filmes como as que ela consegue pelos filmes de David O. Russell) acorda dentro da fortaleza que seria o local para a rebelião. Ela está enfrentando a pressão de ser o rosto da revolta e está atormentada pela noção de civis que continuam a ser mortos em seu nome. Os líderes da rebelião, personificados pela Presidenta Alma Coin (Julianne Moore) e Plutarch Heavensbee (Philip Seymour Hoffman), desesperadamente querem usar Katniss como uma peça para personificar a tentativa de derrubar o Presidente Snow (Donald Sutherland) e livrar as massas que estão sofrendo com a pressão da Capital. A ideia que a intensamente normal Katniss Everdeen está triunfando como algum tipo de revolucionária radical é interessante e merecer um pouco mais de exploração.

Uma das ironias da franquia é como a Katniss se tornou de verdade uma heroína em Hollywood mesmo quando a personagem é mais uma sobrevivente passiva que deseja acima de tudo deixar a briga para os outros e viver uma vida normal. Ela não está querendo e pronta para entrar na batalha, mas está sendo forçada nessas circunstâncias e forçada a se fingir de heroína para as forças do mal ou para as forças do bem, dependendo da situação. Então quando eu digo que a Katniss está mais passiva e reacionária que o normal, sem quase nenhum momento de heroísmo na tela, não é muito uma crítica e sim um reconhecimento da natureza desafiadora com que esses filmes são percebidos. Considerando-se que o tema principal desses filmes será possivelmente o poder da propaganda da “boa mentira” e os seus efeitos conflitantes independente de quem a use, é importante notar que Hollywood tem tão poucas heroínas de ação que acabamos colocando como a rainha das heroínas de ação uma personagem que quase não participa na luta livremente e é mais usada na verdade como um falso símbolo por quem está ao seu redor. Pelo menos Emily Blunt foi para o campo de batalha em No Limite do Amanhã.

No primeiro ato, enquanto velhos amigos (como o Betee de Jeffrey Wright) e novas personagens (como a Cressida de Natalie Dormer) debatem a melhor forma de fazer o que se equipara a uma propaganda gloriosa com o recém resgatado “tordo”, o drama é palpável. A relação de Katniss com seus supostos salvadores não é melhor do que a que ela tinha com a Snow e sua turma e é claro que ela está sendo usada como objeto de campanha. Ela está junto com Gale (Liam Hemsworth) e descobre que Peeta (Josh Hutcherson) está vivo, mas se tornou um porta voz da Capital. O primeiro ato termina com um clímax que mostra força brutal e uma sequência de ação amigável, uma das poucas nessa surpreendentemente sucinta (123 minutos, sem os créditos) entrada.

A sequência de ação nas ruínas bombardeadas de um Distrito é seguida por um comentário notável sobre o pós moderno, já que um vídeo de propaganda é criado para inspirar as massas, um que se parece exatamente com um trailer de A Esperança. Eu poderia escrever um post inteiro sobre aquele pequeno vídeo, e talvez o faça quando ele for lançado em duas semanas, mas é um momento maravilhosamente perspicaz e auto consciente que também representa tudo que é ótimo (crítica contundente da política de pão e circo que mantém as massas distraídas) e terrível (os filmes e como eles são discutidos na mídia representam uma das principais distrações da política do pão e circo dos nossos tempos) sobre essa inusitada franquia.

O restante do filme é sobre a tentativa de resgatar Peeta das garras da Capital e tentar sobreviver às tentativas de luta da Capital. Eu poderia problematizar com o fato que a o arco da Katniss em 2/3 do filme é primeiramente “Ah, meu pretenso interesse amoroso está em perigo!”, já que ela se senta e esperar que outros entrem em ação por ela, mas isso voltaria para mostrar como a Katniss não deveria ser modelo para representar todas as heroínas para futuras audiências. Tem um momento genuinamente tenso no finalzinho, mas inexplicavelmente finaliza como um gemido, o que deixa o filme terminando relativamente “manco”. As cenas que focam na interação de personagens novos e velhos (Elizabeth Banks tem ótimas cenas com Hoffman e Woody Harrelson) são os momentos brilhantes do filme. Também é digno de nota o olhar firme que [o filme] faz sobre o massacre que é resultado da rebelião acidental de Katniss.

No final das contas, por mais fantástico que seja a primeira parte e por mais que o restante nos deixe entretidos, o fato é que A Esperança Parte 1 ainda é metade de uma história única e fica claro que esse terceiro filme está puramente preocupado com montar as bases para o jeito que a série vai terminar. Tem vários momentos de “mover a peça ao redor do tabuleiro”, assim como monólogos que desnecessariamente preveem a morte de personagens centrais, mas a verdade é que há poucos incidentes e poucos plots de importância central acontecem nesse filme, mas muita ênfase no planejamento ao contrário de desenvolvimento das personagens. Essa é uma franquia em que a primeira metade de cada filme é consideravelmente superior a segunda metade. Ainda há muito a se admirar nesse terceiro filme e quem chegou até aqui vai provavelmente ver até o final.

Num aspecto geral, eu tenho medo que ter dois de quatro filmes focando nos Jogos Vorazes vão se provar um desserviço para o arco geral de “queda do governo tirânico” que [os filmes] parecem estar contando. Mas Jogos Vorazes é realmente único em termos de franquias de cinema modernas, tanto no aspecto do tema e o comentário explicito que vai além de “se parece com 11/9” ou “drones são assustadores!”. Talvez eu tenha sido mais crítico sobre essa série, que faz pensar e é ambiciosa, do que ela merecia com a visão um pouco afetada por causa de membros da audiência “sanguinários” em 2012 e tendo que suportar o ironicamente doloroso espetáculo de glamour em 2013. A Esperança Parte 1 é a minha escolha para melhor filme de Jogos Vorazes até agora, ainda que eu tenha que dizer que dá pra sentir que é metade de um filme e metade de uma história. Vamos receber isso no ano que vem, nessa época. O filme desse ano é só o começo.

Tradução por Nathalia Campos

12 de novembro de 2014 às 19:00
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Comentários
  1. João disse:

    Bom, pelas críticas nota-se que é um filme com menos ação e mais cenas que vão de críticas a sociedade a momentos bem parados, infelizmente uma ocorrência da divisão em duas partes, mesmo em Harry Potter que uma divisão era necessária, ocorreu esses momentos tediosos.
    Em relação a crítica da Forbes, a Katniss pode não ser a Mulher-Maravilha, um Batman ou Homem de Aço, mas uma garota normal que colocaram nesse mundo, e que não queria que nada daquilo que ela viveu acontecesse, uma representação de um ser humano atual, que luta para salvar e manter viva a sua família, mas desejaria que isso nunca fosse necessário e que tudo estivesse bem.

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